Enfim o Real consegue a tão sonhada “La decima”,
enquanto que mais uma vez o Atlético deixa escapar nos minutos finais, forçando
um “terceiro jogo” e termina levando quatro gols.
Primeiramente, o jogo começou com uma
equivocada escalação em ambas as equipes. Por parte do Real, a entrada de Khedira,
no lugar de Xabi Alonso suspenso, fez sua segunda partida após um longo período
de contusão, ficou evidente a falta de ritmo e tempo de bola, falhou no gol do
Atlético e estava perdido no meio de campo. Por parte do Atlético de Madrid, um
Diego Costa machucado, passou a semana se tratando com placenta de égua, e
mesmo assim não deu certo, saiu aos 9 minutos do primeiro tempo. Uma atitude
egoísta, em um time baseado no coletivo, que posteriormente trouxe graves
consequências.
O
jogo começa, com um Real Madrid atordoado e um Atlético jogando no toque de bola
e saindo com força para o ataque, porém sem grandes chances. Por parte, do Atlético,
no primeiro toque ficou evidente que D. Costa não tinha melhorado assim se
queimou uma alteração. Com um início muito truncado, as defesas se saiam muito
bem, e com poucos lances perigosos, o primeiro gol da partida saiu em um
cruzamento na área, mal cortado e com uma assistência de cabeça, Godín cabeceia
e marca após a péssima saída de Casillas, sendo encoberto.
Com o gol, o Atlético teve mais tranquilidade para jogar, enquanto que o torcedor do Real via
uma tarde apagada de seus principais jogadores. Bale desperdiçou três oportunidades,
Benzema assistia ao jogo, Cristiano Ronaldo pouco fez Modric não tinha espaço e
assim por diante, exceto o Di Maria, o único jogador que arriscava jogadas e
participava bem dos lances. Resumindo o Atlético jogava no coletivo e o Real apostava
na qualidade individual de seus jogadores.
Após as substituições, no segundo tempo, o
Real foi para cima e o Atlético muito desgastado recuou, e depois de tanto
atacar, aos 48 minutos, Sérgio Ramos consegue empatar, levando para a
prorrogação. E assim começa o massacre (que nos remete a derrota marcante do Atlético
contra o Bayern em 1974). A zaga foi muito bem o jogo inteiro, mas não resistiu
ao cansaço, por não ter tido folgas, devido à disputa do campeonato espanhol,
deixou espaços e o Real muito ofensivo, conseguiu aplicar uma goleada com gols
de Bale (que era o pior em campo), Marcelo e Cristiano Ronaldo de pênalti. Sérgio
Ramos, Di Maria, Gabi, Koke, Gabi, Godín, Miranda (Felipão teve um AVC com essa
atuação), Juanfran e Filipe Luís (Felipão teve outro AVC e é duvida para a
copa) fizeram uma excelente partida e devem ser destacados.
Pode
não ter sido justo, mas quem disse e que é para ser? O Atlético deve ser parabenizado
pelo ano, mas falhou. Não arriscou como deveria e priorizou o espanhol, mas como
nós brasileiros, sofremos com a síndrome de Davi, torcemos pelos mais fracos.
Mas,
o que fica para a história, é o time campeão e assim o Real será lembrado, e
tendo em mente as características das equipes, o melhor para o futebol aconteceu.
Como vivemos um futebol chato marcado pela tática, o mais óbvio aconteceu, o
ataque ganhou. E como diz o ditado, “a melhor defesa é o ataque”, o que me
resta é parabenizar essas equipes e aos jogadores que pareciam gladiadores no
coliseu, se entregaram ao máximo e devem ter o reconhecimento de seus
torcedores.
Um comentário:
Gostei das colocações mas senti um leve interesse seu pro lado do Atlético , achei uma partida justa onde o ataque venceu a defesa . O Atlético fez um otimo campeonato mas não pensou em jogar nessa final , apenas se defendeu e o Real vom suas peças msm jogando mal decidiram o titulo que achei muito digno e justo
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