O maior torneio de clubes do planeta começou hoje, e já com fortes emoções.
Ludogorets, time búlgaro de uma cidade com menos de 50.000 habitantes já havia conseguido sua classificação para a UCL de forma heróica (nos play-offs, teve seu goleiro expulso no segundo tempo da prorrogação, o jogo foi para os pênaltis, o zagueiro Moti foi para o gol agarrou dois pênaltis e converteu o seu pênalti, classificando pela primeira vez o Ludogorets para a Champions), hoje não foi com menos emoção.
Jogando em Anfield, contra o gigante inglês Liverpool, o time búlgaro não se acovardou, mostrou um bom futebol - bem organizado taticamente, fazendo triangulações, com jogadores com bom toque de bola -, o time búlgaro foi pra cima dos Reds, e jogou melhor. Colocou uma bola na trave, marcou pressão, soube tocar a bola, só pecou defensivamente.
Quando estava melhor no jogo, tomou um gol de contra-ataque, marcado por Balotelli. Porém, o Ludogorets não se abalou, continuou jogando pra frente e chegou ao empate com Dani Abalo, após uma boa assistência de Hamza. Porém, o sonho virou decepção, e no lance seguinte uma bola mau recuada para o goleiro do Ludogorets, que não conseguiu dominar, acabou sendo desarmado por Manquillo e cometendo um pênalti bobo e desnecessário, já que era uma jogada lateral, sem condições de finalização. Resultado - Liverpool 2 X 1 Ludogorets, com o gol de pênalti convertido por Gerrard.
Para o Ludogorets, que mereceu ganhar, fica a lição que em Champions não pode errar, para o Liverpool o recado que ainda tem muito pela frente se quiser voltar a ser o maior clube inglês, e para o futebol, fica a lembrança de uma excelente partida, com a emoção que só o futebol proporciona.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Racismo no futebol: a que ponto chegamos?
No dia 28/08 na partida entre Grêmio X Santos pela Copa do Brasil torcedores do Grêmio foram flagrados gritando ofensas racistas para o goleiro Aranha do Santos, chamando-o de macaco. O senso comum, imediato e correto é a criminalização do ato, porém, vamos pensar um pouco.
Quem já foi em jogo sabe que ofensas ao juiz, ao time adversário e aos jogadores adversários são as coisas mais comum que existem. Canta-se para o Fluminense "Ooo, oo, oo oooo time de viado" e para o Flamengo canta-se "ela, ela, ela, silêncio na favela", ambos cânticos preconceituosos, o primeiro se trata de preconceito homofóbico e o segundo de preconceito social, e isso é o de menos, na maioria dos casos há xingamentos diretos aos jogadores; porém, nunca houve uma investigação, uma punição, nem nada do tipo, com exceção, é claro, desse caso envolvendo a torcedora gremista (foto a cima). Um preconceito pode e outro não? Por que? Ao meu ver os casos são passíveis sim de punição civil e futebolística, mas pegar um caso pra pato é idiotice, é pra aparecer.
O povo brasileiro é preconceituoso, no dia-a-dia, tem-se preconceitos com nordestinos aqui no sudeste, tem muitos preconceitos homofóbicos, inclusive na política que "manda" no país, mas o racismo há um medo gritante que aconteça, mas acontece, o Brasil é um país racista, mesmo tentando esconder o passado escravista. "O Brasil é o país da miscigenação", "aqui não tem racismo, racismo é só lá fora", "somos todos macacos"... Tudo mentira... Tudo jargão político. O Brasil é um país racista e preconceituoso sim.
Voltando para o futebol, hoje o Grêmio foi punido, eliminado da Copa do Brasil por causa do ato da torcida. Novamente, na minha opinião, é uma punição passível de ser aplicada sim, e está certo ser aplicada, apóio a punição, o time é responsável pela sua torcida sim, principalmente sendo o mandante. Porém, como disse a cima, pegar o Grêmio pra pato é querer aparecer. Por que não pune também quem chama o Grêmio de Gaymio? E outras coisas também, muito piores que preconceito: a torcida do Corinthians já matou torcedores adversários tanto dentro quanto fora do estádio e o Corinthians nunca foi eliminado de um torneio. Matar pode, xingar não.
Sou contra todo tipo de preconceito, mas pegar um caso pra pato é pura hipocrisia. Pra encerrar:
"Jamais terás a Cruz este é meu batismo
Eu tive que lutar contra o teu racismo
Camisas Negras que guardo na memória
Glórias, lutas, vitórias essas é minha história [...]
Eu que lutei por negros e operários
Te enfrentei, venci, fiz São Januário [...]"
Quem já foi em jogo sabe que ofensas ao juiz, ao time adversário e aos jogadores adversários são as coisas mais comum que existem. Canta-se para o Fluminense "Ooo, oo, oo oooo time de viado" e para o Flamengo canta-se "ela, ela, ela, silêncio na favela", ambos cânticos preconceituosos, o primeiro se trata de preconceito homofóbico e o segundo de preconceito social, e isso é o de menos, na maioria dos casos há xingamentos diretos aos jogadores; porém, nunca houve uma investigação, uma punição, nem nada do tipo, com exceção, é claro, desse caso envolvendo a torcedora gremista (foto a cima). Um preconceito pode e outro não? Por que? Ao meu ver os casos são passíveis sim de punição civil e futebolística, mas pegar um caso pra pato é idiotice, é pra aparecer.
O povo brasileiro é preconceituoso, no dia-a-dia, tem-se preconceitos com nordestinos aqui no sudeste, tem muitos preconceitos homofóbicos, inclusive na política que "manda" no país, mas o racismo há um medo gritante que aconteça, mas acontece, o Brasil é um país racista, mesmo tentando esconder o passado escravista. "O Brasil é o país da miscigenação", "aqui não tem racismo, racismo é só lá fora", "somos todos macacos"... Tudo mentira... Tudo jargão político. O Brasil é um país racista e preconceituoso sim.
Voltando para o futebol, hoje o Grêmio foi punido, eliminado da Copa do Brasil por causa do ato da torcida. Novamente, na minha opinião, é uma punição passível de ser aplicada sim, e está certo ser aplicada, apóio a punição, o time é responsável pela sua torcida sim, principalmente sendo o mandante. Porém, como disse a cima, pegar o Grêmio pra pato é querer aparecer. Por que não pune também quem chama o Grêmio de Gaymio? E outras coisas também, muito piores que preconceito: a torcida do Corinthians já matou torcedores adversários tanto dentro quanto fora do estádio e o Corinthians nunca foi eliminado de um torneio. Matar pode, xingar não.
Sou contra todo tipo de preconceito, mas pegar um caso pra pato é pura hipocrisia. Pra encerrar:
"Jamais terás a Cruz este é meu batismo
Eu tive que lutar contra o teu racismo
Camisas Negras que guardo na memória
Glórias, lutas, vitórias essas é minha história [...]
Eu que lutei por negros e operários
Te enfrentei, venci, fiz São Januário [...]"
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terça-feira, 2 de setembro de 2014
Pouca verba?! Galliani resolve...
Pois é, mais um mercado de transferências do Calcio chegou ao fim, e esse foi um mercado cheio para os rossoneri. Apesar de já começar o mercado relativamente bem, com as contratações de Ménez e Alex, ambos do PSG, o torcedor do Milan ficou um bom tempo coçando a sua preocupada cabeça enquanto as negociações por Cerci e Iturbe falhavam incansavelmente. Mas não se preocupem nunca com o mercado rossonero, pelo menos enquanto o Sir Adriano "Tio Chico" Galliani for o nosso honroso "CEO". Depois das saídas (que soltem os fogos) de Robinho e Constant, o time de Sílvio Berlusconi só tendeu a ter mais um ano de fracasso, a grana entrou, mas de jeito nenhum ela era vista saindo, só que estavam se esquecendo de algo: É justamente nos últimos dias de mercado que o cérebro de Adriano Galliani começa a agir.
Galliani comemorando a saída de Robinho (ufa!)
O primeiro aparecimento do cérebro de Galliani no mercado deste ano, depois das vendas de Robinho e Constant, veio com a venda de Balotelli. Apesar de há muito tempo já estarem afirmando na Inglaterra que o Arsenal estaria "quase fechando" com o atacante italiano, foi o Liverpool que passou na frente e comprou o problemático Super Mario. Com as características claramente opostas do que se pedia o técnico, e mito, Pippo Inzaghi, Balotelli não era um jogador de grupo, era individualista, vibrava pouco, e, em outras palavras, seu espírito de equipe não exalava em nenhuma circunstância, foi então que a partir desse momento começou, de fato, o mercado rossonero.
Vários nomes e possibilidades apareceram para assumir o posto deixado por Balotelli, dentre as opções estavam Chicharito, Jackson Martínez, Falcao García e o incompreensível Frederico Chaves Guedes, mais conhecido como Fred. Nenhum desses veio para assumir o lugar deixado por Mario Balotelli, que mesmo com vários problemas era o jogador mais perigoso e decisivo que o Milan tinha, foi então que sutilmente ganhou força o nome de Fernando Torres, que estava encostado (mesmo que atuando quase sempre) no Chelsea. A contratação de El Niño trouxe novo fôlego pra torcida rossonera, seja por parte das "Torrezetes" ou por parte daqueles que esperam ver o Torres do Atlético de Madrid voltando a brilhar e impondo medo aos adversários, tal como o time do Milan um dia o fez. De Torres para outra aquisição não demorou muito e Adriano Galliani, poucos dias depois, já estava anunciando a contratação de Marko Van Ginkel, vulgo Justin Bieber holandês, nova esperança para os rossoneri, que esperam ver em Van Ginkel um substituto temporário do capitão lesionado, Montolivo. Mas vindo de Galliani ainda era muito pouco, faltava a cereja do bolo, a famosa "Contratação de última hora". E ela veio. Biabiany, sorridente, alegre, o Robinho 2.0, chegava pela manhã para assinar seu contrato, cedido pelo Parma em troca de Zaccardo, lateral direito/zagueiro do Milan, ao pegar a caneta, tirar uma foto com o cachecol rossonero e quase segurar a faixa "We are AC Milan" (que praticamente selaria o negócio) Zaccardo desmentiu tudo e "melou" toda a negociação, simplesmente dizendo "no" ao Parma. Pronto, como já não gostavam do jogador esse foi mais um motivo para lhe mandarem uma chuva de ofensas, mas eis que Zaccardo também é mito, e ao lado de Adriano Galliani talvez seja um dos melhores "experts" de mercado por aí, pois a sua permanência fez o Sir Tio Chico acertar com o meia Bonaventura, camisa 10 e destaque da Atalanta na última temporada, fechando assim o bom mercado rossonero, que contou ainda com as vindas de Rami e Poli em definitivo e Armero, esse mesmo, aquele que toma um choque cada vez que faz um gol. E foi assim que se encerrou mais um mercado rossonero, mais uma temporada de surpresa nos aguarda. Será que o Milan consegue uma vaga em alguma competição europeia? Será que Honda finalmente desabrochará e mostrará seu bom futebol? Será que Zaccardo ganhará um lugar cativo no time por ajudar, mesmo que irracionalmente na, para muitos, melhor contratação do time nesse mercado? Essas peguntas só o Milan e Pippo poderão responder, e antes que esqueça, um forte abraço à todos os meus amigos biancocelesti, vocês podem ter ressuscitado um gigante.
Galliani comemorando a saída de Robinho (ufa!)
O primeiro aparecimento do cérebro de Galliani no mercado deste ano, depois das vendas de Robinho e Constant, veio com a venda de Balotelli. Apesar de há muito tempo já estarem afirmando na Inglaterra que o Arsenal estaria "quase fechando" com o atacante italiano, foi o Liverpool que passou na frente e comprou o problemático Super Mario. Com as características claramente opostas do que se pedia o técnico, e mito, Pippo Inzaghi, Balotelli não era um jogador de grupo, era individualista, vibrava pouco, e, em outras palavras, seu espírito de equipe não exalava em nenhuma circunstância, foi então que a partir desse momento começou, de fato, o mercado rossonero.
Vários nomes e possibilidades apareceram para assumir o posto deixado por Balotelli, dentre as opções estavam Chicharito, Jackson Martínez, Falcao García e o incompreensível Frederico Chaves Guedes, mais conhecido como Fred. Nenhum desses veio para assumir o lugar deixado por Mario Balotelli, que mesmo com vários problemas era o jogador mais perigoso e decisivo que o Milan tinha, foi então que sutilmente ganhou força o nome de Fernando Torres, que estava encostado (mesmo que atuando quase sempre) no Chelsea. A contratação de El Niño trouxe novo fôlego pra torcida rossonera, seja por parte das "Torrezetes" ou por parte daqueles que esperam ver o Torres do Atlético de Madrid voltando a brilhar e impondo medo aos adversários, tal como o time do Milan um dia o fez. De Torres para outra aquisição não demorou muito e Adriano Galliani, poucos dias depois, já estava anunciando a contratação de Marko Van Ginkel, vulgo Justin Bieber holandês, nova esperança para os rossoneri, que esperam ver em Van Ginkel um substituto temporário do capitão lesionado, Montolivo. Mas vindo de Galliani ainda era muito pouco, faltava a cereja do bolo, a famosa "Contratação de última hora". E ela veio. Biabiany, sorridente, alegre, o Robinho 2.0, chegava pela manhã para assinar seu contrato, cedido pelo Parma em troca de Zaccardo, lateral direito/zagueiro do Milan, ao pegar a caneta, tirar uma foto com o cachecol rossonero e quase segurar a faixa "We are AC Milan" (que praticamente selaria o negócio) Zaccardo desmentiu tudo e "melou" toda a negociação, simplesmente dizendo "no" ao Parma. Pronto, como já não gostavam do jogador esse foi mais um motivo para lhe mandarem uma chuva de ofensas, mas eis que Zaccardo também é mito, e ao lado de Adriano Galliani talvez seja um dos melhores "experts" de mercado por aí, pois a sua permanência fez o Sir Tio Chico acertar com o meia Bonaventura, camisa 10 e destaque da Atalanta na última temporada, fechando assim o bom mercado rossonero, que contou ainda com as vindas de Rami e Poli em definitivo e Armero, esse mesmo, aquele que toma um choque cada vez que faz um gol. E foi assim que se encerrou mais um mercado rossonero, mais uma temporada de surpresa nos aguarda. Será que o Milan consegue uma vaga em alguma competição europeia? Será que Honda finalmente desabrochará e mostrará seu bom futebol? Será que Zaccardo ganhará um lugar cativo no time por ajudar, mesmo que irracionalmente na, para muitos, melhor contratação do time nesse mercado? Essas peguntas só o Milan e Pippo poderão responder, e antes que esqueça, um forte abraço à todos os meus amigos biancocelesti, vocês podem ter ressuscitado um gigante.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
De Pelé à Fred
Quem é o melhor time do mundo na atualidade, eu lhe pergunto. Com certeza a resposta de vocês, leitores, será Barcelona, Real Madrid, Bayern München... E nos últimos 10/15 anos quais os melhores times do mundo? Novamente a resposta incluirá esses 3, talvez uns opinem também o meu Manchester United (eu sou Red Devil e Cruzmaltino, pra quem não me conhece), alguns falarão também Milan, Borussia Dortmund... E NENHUM TIME BRASILEIRO. A menos, é claro, aqueles clubistas fanáticos que torcem pro Vasco e acham que esse time atual ganharia do Barcelona de goleada, fácil, fácil... Isso acontece em todos os times, mas não estou falando desses torcedores.
Nenhum time brasileiro!
Mas nem sempre foi assim.
De 48 ao fim da década de 50 o Vasco era o melhor time do mundo. Do fim da década de 50 e por toda década de 60 o Santos era o melhor time do mundo. Nesses anos tinha o Botafogo também muito cotado. Entre 1950 e 1970, período dessa hegemonia dos times brasileiros o Brasil disputou 6 Copas e ganhou 3. O melhor aproveitamento de uma seleção até hoje* - 50% dos títulos em 6 Copas disputadas.
Mas, por que isso acabou? O que aconteceu na década de 70 que mudou esse panorama? A resposta é fácil: o governo começou a intervir no esporte, apoiado pela Globo, que só noticiava o que interessava ao governo. Essa intervenção colocou times muito fracos disputando o torneio (isso aconteceu porque o governo estava colocando no c* do povo uma jeba senegalesa, então, o futebol fazia as pessoas não pensarem no país... Alienava o povo. Entraram times muito fracos, porque o governo colocou equipes do norte e do centro-oeste, que na época eram muito fracas, para disputar o campeonato nacional junto dos "grandes"). O futebol se enfraqueceu com isso pelo mesmo motivo que hoje os estaduais enfraquecem os times: não é preciso estar com uma equipe muito boa pra ir ganhando desses times, logo, há um desleixo na preparação dos times.
Esse cenário só foi piorando com o passar dos tempos. O ultimo grande time que teve no Brasil, que pode ser considerado o melhor do mundo em sua época foi o Flamengo do início da década de 80. A mídia já interferia nessa época... Começaram a se criar "jogadores bons pra imprensa", que no campo não rendia o que a Globo dizia. Porém, mesmo nesse cenário o Flamengo foi um time que olhou pra base, montou um time criado no clube, e tem todos os méritos.
E a bola de neve foi crescendo.
Vocês vão dizer que isso não está certo, já que o Brasil ganhou a Copa em 94 e 2002. Sim, está certo. Ganhou sim, mas ganhou no talento individual. Não tinha mais um grande time. Romário, Bebeto, Ronaldo, Rivaldo foram muito bons, excelentes jogadores.
Na década de 90, após o fim da ditadura, a corrupção cresce no Brasil e invade a CBF. O futebol começa a ser sucateado, sempre com conivência da Globo, que ainda vai mascarando os fatos. Ainda tinha uma sobre-vida, pois alguns times ainda olhavam pra base, formavam jogadores e montavam um time competitivo com esses juvenis. O último** exemplo de 'olhar pra base' no futebol brasileiro foi o Vasco, campeão da Libertadores em 98.
Na década de 2000 os dirigentes do futebol brasileiro conseguiram seu objetivo: encher seus bolsos de dinheiro. Esse dinheiro desviado dos clubes faz grande falta. Para se manter os times tem que vender um juvenil promissor pra Europa, e não montam mais times com crias da casa... O dinheiro fica escasso, pois há o superfaturamento de preços, tanto de jogadores como de outros itens ligados ao esporte. Os clubes brasileiros faliram.
Já não da mais pra olhar pra base, fazer peneiras, montar um time com garotos, feito os alemães fazem agora, pois os times brasileiros não tem dinheiro nem pra manter o profissional.
Eu comecei essa time-lime falando do Vasco e vou terminar falando do Vasco: em 50 tinha Eli, Danilo, Jorge e Bellini. Hoje não tem nem água.
Só sobrou uma coisa no Brasil: ainda produz bons jogadores. Não produz mais times, só jogadores espalhados, mas ainda produz excelentes jogadores. E hoje produz em quantidade muito menor do que no começo dos anos 2000. Por essa linha do tempo da pra ver que a quantidade de coisas boas no futebol brasileiro é menor a cada ano que passa... É bom a CBF abrir o olho.
Em meio a todo esse cenário ainda teve gente que se espantou com o 7 X 1 da Alemanha em cima do Brasil na semifinal da Copa, e outros, ainda mais hipócritas, tentando arrumar desculpas esfarrapadas.
É preciso mudar tudo no futebol brasileiro, mas com essa turma de ladrões na CBF e ainda a conivência da TV aberta, o futebol no Brasil vai afundando junto de todo o resto no país.
----------
* das 6 Copas que disputou entre 50 e 70 o Brasil ganhou 3 - 50%. Essa não é uma porcentagem de conquistas maior que a da Itália (66,6% entre 1930 e 1938), mas ganhou mais títulos que a Itália do pré-guerra, por isso melhor aproveitamento.
** falei que o Vasco em 98 tinha sido o último time a olhar pra base e você pode estar discordando de mim por causa do Santos de Robinho e depois o Santos de Neymar. Mas eu falei isso porque o Vasco conseguiu manter esses jogadores jogando em alto nível no seu time principal. O Santos, nesses dois casos (Robinho e Neymar) teve que vender seus jogadores pra Europa muito cedo para. Por isso não classifiquei esses dois Santos como dois times da base, e sim os inseri na frase "o Brasil ainda produz bons jogadores".
Nenhum time brasileiro!
Mas nem sempre foi assim.
De 48 ao fim da década de 50 o Vasco era o melhor time do mundo. Do fim da década de 50 e por toda década de 60 o Santos era o melhor time do mundo. Nesses anos tinha o Botafogo também muito cotado. Entre 1950 e 1970, período dessa hegemonia dos times brasileiros o Brasil disputou 6 Copas e ganhou 3. O melhor aproveitamento de uma seleção até hoje* - 50% dos títulos em 6 Copas disputadas.
Mas, por que isso acabou? O que aconteceu na década de 70 que mudou esse panorama? A resposta é fácil: o governo começou a intervir no esporte, apoiado pela Globo, que só noticiava o que interessava ao governo. Essa intervenção colocou times muito fracos disputando o torneio (isso aconteceu porque o governo estava colocando no c* do povo uma jeba senegalesa, então, o futebol fazia as pessoas não pensarem no país... Alienava o povo. Entraram times muito fracos, porque o governo colocou equipes do norte e do centro-oeste, que na época eram muito fracas, para disputar o campeonato nacional junto dos "grandes"). O futebol se enfraqueceu com isso pelo mesmo motivo que hoje os estaduais enfraquecem os times: não é preciso estar com uma equipe muito boa pra ir ganhando desses times, logo, há um desleixo na preparação dos times.
Esse cenário só foi piorando com o passar dos tempos. O ultimo grande time que teve no Brasil, que pode ser considerado o melhor do mundo em sua época foi o Flamengo do início da década de 80. A mídia já interferia nessa época... Começaram a se criar "jogadores bons pra imprensa", que no campo não rendia o que a Globo dizia. Porém, mesmo nesse cenário o Flamengo foi um time que olhou pra base, montou um time criado no clube, e tem todos os méritos.
E a bola de neve foi crescendo.
Vocês vão dizer que isso não está certo, já que o Brasil ganhou a Copa em 94 e 2002. Sim, está certo. Ganhou sim, mas ganhou no talento individual. Não tinha mais um grande time. Romário, Bebeto, Ronaldo, Rivaldo foram muito bons, excelentes jogadores.
Na década de 90, após o fim da ditadura, a corrupção cresce no Brasil e invade a CBF. O futebol começa a ser sucateado, sempre com conivência da Globo, que ainda vai mascarando os fatos. Ainda tinha uma sobre-vida, pois alguns times ainda olhavam pra base, formavam jogadores e montavam um time competitivo com esses juvenis. O último** exemplo de 'olhar pra base' no futebol brasileiro foi o Vasco, campeão da Libertadores em 98.
Na década de 2000 os dirigentes do futebol brasileiro conseguiram seu objetivo: encher seus bolsos de dinheiro. Esse dinheiro desviado dos clubes faz grande falta. Para se manter os times tem que vender um juvenil promissor pra Europa, e não montam mais times com crias da casa... O dinheiro fica escasso, pois há o superfaturamento de preços, tanto de jogadores como de outros itens ligados ao esporte. Os clubes brasileiros faliram.
Já não da mais pra olhar pra base, fazer peneiras, montar um time com garotos, feito os alemães fazem agora, pois os times brasileiros não tem dinheiro nem pra manter o profissional.
Eu comecei essa time-lime falando do Vasco e vou terminar falando do Vasco: em 50 tinha Eli, Danilo, Jorge e Bellini. Hoje não tem nem água.
Só sobrou uma coisa no Brasil: ainda produz bons jogadores. Não produz mais times, só jogadores espalhados, mas ainda produz excelentes jogadores. E hoje produz em quantidade muito menor do que no começo dos anos 2000. Por essa linha do tempo da pra ver que a quantidade de coisas boas no futebol brasileiro é menor a cada ano que passa... É bom a CBF abrir o olho.
Em meio a todo esse cenário ainda teve gente que se espantou com o 7 X 1 da Alemanha em cima do Brasil na semifinal da Copa, e outros, ainda mais hipócritas, tentando arrumar desculpas esfarrapadas.
É preciso mudar tudo no futebol brasileiro, mas com essa turma de ladrões na CBF e ainda a conivência da TV aberta, o futebol no Brasil vai afundando junto de todo o resto no país.
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* das 6 Copas que disputou entre 50 e 70 o Brasil ganhou 3 - 50%. Essa não é uma porcentagem de conquistas maior que a da Itália (66,6% entre 1930 e 1938), mas ganhou mais títulos que a Itália do pré-guerra, por isso melhor aproveitamento.
** falei que o Vasco em 98 tinha sido o último time a olhar pra base e você pode estar discordando de mim por causa do Santos de Robinho e depois o Santos de Neymar. Mas eu falei isso porque o Vasco conseguiu manter esses jogadores jogando em alto nível no seu time principal. O Santos, nesses dois casos (Robinho e Neymar) teve que vender seus jogadores pra Europa muito cedo para. Por isso não classifiquei esses dois Santos como dois times da base, e sim os inseri na frase "o Brasil ainda produz bons jogadores".
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segunda-feira, 14 de julho de 2014
Über alles in der Welt
Alemanha, Alemanha, acima de todos, acima de todos no mundo, diz a primeira estrofe da "Deutsches Sang", a canção dos alemães, música esta cuja sua terceira estrofe é o hino da Alemanha, hino entoado sete vezes nos gramados brasileiros - seis vitórias e um empate - e a Alemanha se sagrou campeã do mundo pela quarta vez em sua história; primeira vez depois da unificação, já que os três títulos anteriores foram conquistados pela Alemanha Ocidental, no fatídico período que o país esteve dividido por causa da Guerra Fria.
Sobre a unificação alemã também é importante dizer que os dois primeiros jogadores à defender a seleção alemã em Copas do Mundo, que nasceram após a unificação foram Schürrle e Götze. Götze marcou o gol do título. Schürrle deu o passe para o gol de Götze. Deixemos a 'simbologia' da unificação de lado, e falemos, agora, de futebol.
O título da Alemanha foi construído a partir de um trabalho voltado para as categorias de base. Após a derrota na final em 2002 no Japão contra o Brasil, os alemães olharam para o seu futebol e buscaram corrigir o que estava errado. O resultado foi que historicamente a Alemanha focava muito o aspecto físico, deixando muitas vezes a técnica de lado. Houve uma reformulação completa, desde as categorias de base dos clubes, até o campeonato nacional, a Bundesliga, que é hoje, sem sombra de dúvidas, um dos três melhores campeonatos nacionais do mundo.
Esse título premia a inovação, premia o trabalho sério e o reinvento do futebol em uma das maiores nações futebolísticas do mundo. Apesar de não ser a maior campeã mundial, pelo menos por enquanto, a Alemanha é o time mais regular em Copas. Sempre compete em alto nível, sempre tem time pra ganhar. E agora mais do que nunca. A Alemanha hoje joga o tão falado futebol arte. A Alemanha joga bem e bonito, já há alguns anos, mesmo tendo batido na trave e não ganhando títulos, já é a há alguns anos a potência que mostrou ser no Brasil.
Eu não uso chapéu (Kung Lao não curtiu isso), mas filosoficamente, tiro o meu chapéu para o futebol alemão, para seu campeonato nacional, suas equipes e seus jogadores.
Posso também falar do extra campo, da simpatia, do carisma e da humildade demonstrado pelos jogadores alemães aqui no Brasil. Nesses fatores, os alemães também venceram a Copa... E venceram de goleada. Posso também citar a Alemanha como país, já que é um país que passou por vários desafortunos durante sua história e hoje é uma das maiores potências mundiais em várias coisas, como economia, política, educação, etc, mas esse é um blog de futebol. Não quero fugir ao tema.
Neuer, Weidenfeller, Zieler, Lahm, Hummels, Boateng, Durm, Großkreutz, Höwedes, Mertesacker, Mustafi, Draxler, Ginter, Khedira, Kroos, Thomas Müller, Özil, Schweinsteiger, Götze, Kramer, Schürrle, Podolski e Klose escreveram seu nome na história - foram tetra campeões do mundo, conquistaram um título anteriormente conquistado por nomes como Beckenbauer e Mathäus. E mereceram tudo o que conquistaram, isso que é o mais importante de dizer. Mereceram.
Também cito na lista desses nomes Reus e Gündogan, que são excelentes jogadores, mas foram cortados por lesão antes da Copa. Esses dois também fazem parte desse título, aliás, toda a Alemanha faz parte desse título. Reus foi homenagedo por seu amigo Götze, que na 'foto dos campeões' (ao lado) exibiu sua camisa. Götze e Reus são representativos desse novo futebol alemão, são jogadores de técnica pura. Técnica pura, mas sem esquecer a entrega pro time e o jogo tático.
Pra fechar, só a nível de curiosidade, todos os times que foram tetra ganharam o tetra 24 anos depois do tri. Itália, Brasil e Alemanha. O Brasil foi penta oito anos depois do tetra... Quem sabe em 2022 isso também se repete e a Alemanha conquista mais um. Eu não posso prever o futuro, mas posso afirmar que esse trabalho que se iniciou na Alemanha em 2002 já está rendendo frutos, e tem tudo pra render muito mais.
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sexta-feira, 11 de julho de 2014
Momento para repensar o futebol brasileiro
Essa Copa do Mundo precisa servir de reflexão para o futebol no Brasil. Não exclusivamente para a seleção brasileira, e sim, para o futebol como um todo. O 7 X 1 que o Brasil levou da Alemanha nas semis é reflexo da baixíssima qualidade do futebol jogado aqui.
Começando pelas categorias de base - cade as peneiras pra descobrir talentos? Quando um jogador bom é descoberto, cade o apoio do clube formador para que a família do garoto possa mantê-lo jogando? Cade as competições de base de qualidade? Cade os campeonatos regionais (por bairro) entre as escolas, campeonatos observados por olheiros dos clubes, para tentar descobrir novos talentos? No Brasil não tem isso, mas precisa ter. Em outros países tem.
O que tem no Brasil? Um campeonato estadual de 4 meses, completamente desnecessário, no qual os clubes tidos como grande tem jogos fáceis, porém sem jogar bem, tem jogos fáceis porque os 'pequenos' são horrorosos; e quando o campeonato nacional começa, se tem uma liga nivelada por baixo, que todos acham que está boa, mas não tem qualidade nenhuma - é um campeonato equilibrado por não haver time bom, não é um campeonato equilibrado pelos motivos do campeonato inglês - vários times muito bons e alguns não tão bons mas, no mínimo, bem montados.
Isso pra não falar da Copa do Brasil, que, em um país que tem mais de 500 times é disputada por, apenas, 80 e poucos; e pior de tudo, disputada em dois jogos, o que tira a chance dos 'grandes' serem eliminados. Os times precisam ser derrotados para aprender... Perder na vida nos faz evoluir, nós aprendemos com os erros, mas no futebol brasileiro parece que é o contrário - a cada erro, erra-se mais.
A arbitragem brasileira é horrorosa, encostou é falta, o jogo não tem dinâmica. Isso se fez sentir na Copa: vários lances os brasileiros abdicaram de seguir com a bola para tentar cavar um pênalti. A mídia contribui para o estado do futebol brasileiro. Quando eu falo mídia, estou falando da mídia aberta, pois as únicas emissoras que falam a verdade são as de TV fechada, mas essas são menos assistidas. A TV aberta faz a mente das pessoas: um carrinho lateral na bola que é marcado falta, o comentarista da Globo diz que foi falta, mas não foi, foi na bola, e o cara que falou sabe disso, mas aí o povo acredita. Chega na Copa, tem um ombro a ombro na área, o brasileiro se joga a torcida inteira quer pênalti... Não foi falta! Também lances que são marcados deliberadamente para prejudicar um time ou outro, são apoiados. E sobre a mídia, não só com relação a arbitragem... Aonde já se viu falar que Felippe Bastos chuta bem? Eu já ouvi isso na televisão. Se o comentarista está falando bem do Bastos, então, o garoto que está assistindo pensa, quero ser um jogador igual a ele - grandes merda pro futebol brasileiro, ser alguém que não acerta um passe e não da um chute na direção do gol.
Times favorecidos - times que não podem cair por causa do patrocínio da TV e conseguem os meios mais escandalosos de ficar na primeira divisão; títulos vergonhosamente roubados, não com erros de arbitragem, coisas que todo mundo vê que foi roubado - mas porque isso? Simples, a TV paga mais (e muito mais a diferença de patrocínio de TV de um time pro outro no mesmo campeonato é gritante) pro time A, quem tem que ganhar é o time A. E o que isso gera? Isso gera que jogadores feito Fred são vistos como bons, vão pra seleção... E todo mundo viu o que acontece quando jogadores do nível dele vão para a seleção.
Eu falei aqui no blog na prévia que eu escrevi dia 11 de junho, antes da Copa começar que o Felipão é mascarado e o Fred fraco... Mas não, vamos continuar achando que está tudo bem e acreditando no que a TV aberta fala, o futebol vai muito pra frente assim. Só que não vai.
- É preciso voltar a criar talentos;
- ter ingressos mais baratos;
- planos de sócios acessíveis;
- trazer o torcedor para dentro do estádio e para dentro da administração do time, pois quem ama o clube é o torcedor, não é o cartola não, o cartola só pensa em dinheiro;
- parar de criar craques da boca pra fora, esses jogadores criados pela mídia. Craque é Robben, CR7, Messi, era o Pelé, Ronaldo, Garrincha. O Ganso não é craque. O Ganso e outros são apenas jogadores comuns, que a imprensa quer que tenha nome - jogadores comuns que não resolvem nada;
- igualar as equipes, em taxa de patrocínio de TV, para que todas evoluam, e os clubes não tenham que vender um bom júnior pra Ucrânia pra ter dinheiro e concorrer com um time que ganha o triplo de taxa de TV;
- manter os juvenis mais tempos no país... Os times tem dinheiro, podem pagar salário para um grande jogador. Quem está no sub-13 hoje no Brasil tem que ter como objetivo de carreira, como seu sonho jogar no Vasco, no Flamengo, no Corinthians... Não no Barcelona. Quem tem que sonhar em jogar no Barcelona são os espanhóis;
Quando tudo isso e mais várias coisas, como calendário, respeitar as datas FIFA, e outras coisas melhorarem, aí sim poderemos pensar em melhorar a seleção brasileira. Em inovar - o Brasil ficou 99 anos jogando no 4-4-2. Reclamava-se que não inovava, o Felipão mudou pra 4-2-3-1 que mudança gigantesca! Como somos idiotas e alienados! Nenhuma jogada, nada. Apenas a escalação um pouquinho diferente.
Tudo isso e mais tem que mudar, mas não acredito que mude, pois o brasileiro é bom de bola, e aos trancos e barrancos vai arrancando alguns títulos, arrumando desculpas esfarrapadas pras derrotas e tapando o Sol com a peneira, enquanto isso, a máfia da CBF vai metendo a mão, desviando dinheiro e destruindo o futebol brasileiro. Daqui a pouco o brasileirão volta, vai se esquecer o que aconteceu na Copa com o Brasil até a próxima porrada, e ela vai vir... Não pense que esse 7 X 1 da Alemanha foi o ápice porque não foi... Vem mais por aí... Aí, talvez na próxima porrada o Brasil acorde... Eu espero que acorde logo, e mude logo, e essa nova porrada não venha a se concretizar, mas aqui o dinheiro correndo por fora é mais importante.
Começando pelas categorias de base - cade as peneiras pra descobrir talentos? Quando um jogador bom é descoberto, cade o apoio do clube formador para que a família do garoto possa mantê-lo jogando? Cade as competições de base de qualidade? Cade os campeonatos regionais (por bairro) entre as escolas, campeonatos observados por olheiros dos clubes, para tentar descobrir novos talentos? No Brasil não tem isso, mas precisa ter. Em outros países tem.
O que tem no Brasil? Um campeonato estadual de 4 meses, completamente desnecessário, no qual os clubes tidos como grande tem jogos fáceis, porém sem jogar bem, tem jogos fáceis porque os 'pequenos' são horrorosos; e quando o campeonato nacional começa, se tem uma liga nivelada por baixo, que todos acham que está boa, mas não tem qualidade nenhuma - é um campeonato equilibrado por não haver time bom, não é um campeonato equilibrado pelos motivos do campeonato inglês - vários times muito bons e alguns não tão bons mas, no mínimo, bem montados.
Isso pra não falar da Copa do Brasil, que, em um país que tem mais de 500 times é disputada por, apenas, 80 e poucos; e pior de tudo, disputada em dois jogos, o que tira a chance dos 'grandes' serem eliminados. Os times precisam ser derrotados para aprender... Perder na vida nos faz evoluir, nós aprendemos com os erros, mas no futebol brasileiro parece que é o contrário - a cada erro, erra-se mais.
A arbitragem brasileira é horrorosa, encostou é falta, o jogo não tem dinâmica. Isso se fez sentir na Copa: vários lances os brasileiros abdicaram de seguir com a bola para tentar cavar um pênalti. A mídia contribui para o estado do futebol brasileiro. Quando eu falo mídia, estou falando da mídia aberta, pois as únicas emissoras que falam a verdade são as de TV fechada, mas essas são menos assistidas. A TV aberta faz a mente das pessoas: um carrinho lateral na bola que é marcado falta, o comentarista da Globo diz que foi falta, mas não foi, foi na bola, e o cara que falou sabe disso, mas aí o povo acredita. Chega na Copa, tem um ombro a ombro na área, o brasileiro se joga a torcida inteira quer pênalti... Não foi falta! Também lances que são marcados deliberadamente para prejudicar um time ou outro, são apoiados. E sobre a mídia, não só com relação a arbitragem... Aonde já se viu falar que Felippe Bastos chuta bem? Eu já ouvi isso na televisão. Se o comentarista está falando bem do Bastos, então, o garoto que está assistindo pensa, quero ser um jogador igual a ele - grandes merda pro futebol brasileiro, ser alguém que não acerta um passe e não da um chute na direção do gol.
Times favorecidos - times que não podem cair por causa do patrocínio da TV e conseguem os meios mais escandalosos de ficar na primeira divisão; títulos vergonhosamente roubados, não com erros de arbitragem, coisas que todo mundo vê que foi roubado - mas porque isso? Simples, a TV paga mais (e muito mais a diferença de patrocínio de TV de um time pro outro no mesmo campeonato é gritante) pro time A, quem tem que ganhar é o time A. E o que isso gera? Isso gera que jogadores feito Fred são vistos como bons, vão pra seleção... E todo mundo viu o que acontece quando jogadores do nível dele vão para a seleção.
Eu falei aqui no blog na prévia que eu escrevi dia 11 de junho, antes da Copa começar que o Felipão é mascarado e o Fred fraco... Mas não, vamos continuar achando que está tudo bem e acreditando no que a TV aberta fala, o futebol vai muito pra frente assim. Só que não vai.
- É preciso voltar a criar talentos;
- ter ingressos mais baratos;
- planos de sócios acessíveis;
- trazer o torcedor para dentro do estádio e para dentro da administração do time, pois quem ama o clube é o torcedor, não é o cartola não, o cartola só pensa em dinheiro;
- parar de criar craques da boca pra fora, esses jogadores criados pela mídia. Craque é Robben, CR7, Messi, era o Pelé, Ronaldo, Garrincha. O Ganso não é craque. O Ganso e outros são apenas jogadores comuns, que a imprensa quer que tenha nome - jogadores comuns que não resolvem nada;
- igualar as equipes, em taxa de patrocínio de TV, para que todas evoluam, e os clubes não tenham que vender um bom júnior pra Ucrânia pra ter dinheiro e concorrer com um time que ganha o triplo de taxa de TV;
- manter os juvenis mais tempos no país... Os times tem dinheiro, podem pagar salário para um grande jogador. Quem está no sub-13 hoje no Brasil tem que ter como objetivo de carreira, como seu sonho jogar no Vasco, no Flamengo, no Corinthians... Não no Barcelona. Quem tem que sonhar em jogar no Barcelona são os espanhóis;
Quando tudo isso e mais várias coisas, como calendário, respeitar as datas FIFA, e outras coisas melhorarem, aí sim poderemos pensar em melhorar a seleção brasileira. Em inovar - o Brasil ficou 99 anos jogando no 4-4-2. Reclamava-se que não inovava, o Felipão mudou pra 4-2-3-1 que mudança gigantesca! Como somos idiotas e alienados! Nenhuma jogada, nada. Apenas a escalação um pouquinho diferente.
Tudo isso e mais tem que mudar, mas não acredito que mude, pois o brasileiro é bom de bola, e aos trancos e barrancos vai arrancando alguns títulos, arrumando desculpas esfarrapadas pras derrotas e tapando o Sol com a peneira, enquanto isso, a máfia da CBF vai metendo a mão, desviando dinheiro e destruindo o futebol brasileiro. Daqui a pouco o brasileirão volta, vai se esquecer o que aconteceu na Copa com o Brasil até a próxima porrada, e ela vai vir... Não pense que esse 7 X 1 da Alemanha foi o ápice porque não foi... Vem mais por aí... Aí, talvez na próxima porrada o Brasil acorde... Eu espero que acorde logo, e mude logo, e essa nova porrada não venha a se concretizar, mas aqui o dinheiro correndo por fora é mais importante.
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quarta-feira, 9 de julho de 2014
“Vamos causar algumas dificuldades à Alemanha"
Bom, realmente
não farei um resumo de como foi o jogo, pois será desnecessário. Então voltemos
um pouco, mais especificamente na entrevista do técnico brasileiro, um dia
antes do massacre.
"Temos que respeitar a equipe da
Alemanha, por tudo que faz e joga, mas não podemos respeitar sem nos impor e
colocar nossa maneira de jogar, já definimos no nosso treinamento. Vamos causar
algumas dificuldades à Alemanha", afirmou ele.
Ao analisar podemos perceber equívocos nessa
declaração. Primeiramente, “Já definimos
no nosso treinamento”, essa escalação nunca foi testada em jogos e nem em
treinamentos, ou seja, um time despreparado para uma semifinal de copa do
mundo.
“Mas não
podemos respeitar sem nos impor e colocar nossa maneira de jogar”, é a
seleção realmente tem uma forma de jogar, apenas uma. Um time sem variação tática
joga contra a Alemanha, do mesmo jeito que jogou contra o Japão na copa das
confederações. Mostra um time limitado e que ganha à maioria dos jogos com a
vontade.
Realmente,
tive mais esperanças de que o Brasil poderia equilibrar mais o jogo com o corte
do Neymar na copa. Porém, ao ver a escalação já imaginava uma goleada, não
dessa forma, mas uma goleada mais singela. Pois o Felipão perdeu uma ótima oportunidade
de alterar o time, fazer algo semelhante ao que o criticado pelo mesmo, faz
pela Holanda. Van Gaal posiciona seu time de acordo com o adversário, ou seja,
reconhece a inferioridade e recua o time, jogando no contra-ataque, como jogou
contra a Espanha. O Brasil não se preparou para jogar contra a Alemanha, pois
era analisar como o Real Madrid jogou contra o Shalcke04, Borussia Dortmund e
principalmente contra o Bayern de Munique. O Löw não é um excelente técnico,
pelo contrário, escalou mal boa parte da competição e continua escalando um
zagueiro na lateral esquerda.
Ao meu ver,
a escalação do Hernanes era providencial para esse jogo, tem um bom chute,
congestionaria o meio campo e tem um passe mais qualificado. Mais uma vez, o
Oscar foi “sacrificado” nessa era Felipão, ele além de ter a responsabilidade de
cria as jogadas, deve acompanhar na marcação para cobrir o lateral. Além de
tira-lo das partidas, “queima” o jogador com a torcida, assim como fez com o
Fred ao ser substituído durante a partida, em vez de trocar no intervalo para
preservar o mesmo, que já é bem criticado (com razão).
Enfim, essa
derrota é para despertar, pois foi dessa forma que a Alemanha revolucionou seu
modo de jogo, Hoje sai um excelente jogador, e entra outro com qualidade semelhante.
A seleção sofreu com a perda do Neymar, mas ninguém fala dos inúmeros desfalques
da Alemanha nessa copa. Enquanto vivermos com o discurso de que temos 5 títulos
mundiais, nossos campeonatos continuarão ridículos, apenas berço para a criação
de um ou outro jogador para times europeus. Nada melhor essa frase para começar
e terminar esse texto.
“Vamos
causar algumas dificuldades à Alemanha"
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segunda-feira, 30 de junho de 2014
Perspectiva para o resto da copa
Com o fim da
primeira fase, tivemos grandes surpresas e decepções. Vimos uma seleção
surpreender o mundo atropelando duas seleções campeãs mundiais, a Costa Rica, e
uma decepção, a dona dos últimos grandes títulos e país do último campeão da “Champions”.
Primeiramente,
antes de a copa começar, selecionávamos cinco seleções como as favoritas, são
elas: Brasil, Espanha, Alemanha, Argentina e Itália. Duas já foram eliminadas e
tirando o primeiro jogo da Alemanha, todas apresentaram um futebol fraco e sem consistência,
em que dependem demais de seus principais jogadores. Mesmo com o apoio da torcida
a seleção brasileira não empolgou e apresenta grandes problemas em seu esquema
tático, e é discutível o rendimento, das escolhas de Felipão. A Argentina está sobrevivendo pelo talento de
seu astro, Messi que vem decidindo todas as partidas. O mesmo não pode ser dito
da seleção portuguesa que com seu limitado elenco sofre com inúmeras lesões e
um fraco desempenho de Cristiano Ronaldo, e principalmente de João Moutinho, o
motorzinho do time, ele faz com que a bola chegue para CR7 e Cia.
O mesmo não
pode ser dito para Colômbia, que faz uma excelente copa, apesar de não contar
com, Falcão, o astro da seleção e do Mônaco, com um futebol leve e vistoso,
dona do melhor ataque e do melhor jogador da copa até agora, James Rodriguez. Outra
grata surpresa é a Costa Rica que caiu no “grupo da morte” e sobreviveu com os
mesmos pontos que o Brasil em seu grupo. Eliminando a Itália e a Inglaterra,
vencendo o Uruguai chega as oitavas como favorita contra a Grécia. “Chi chi chi
le le le”, sim eles passaram e mostraram que quando um time entra em sincronia
com um técnico de qualidade, o trabalho tem bons frutos e reconhecimento, Sampaoli
mostrou que sua filosofia de jogo pode ser o futuro próximo da “moda tática” no
futebol mundial. Porém, o preço é uma necessidade exagerada da forma física de
seus jogadores, e em final de temporada pode ser um risco para a seleção chilena.
A Argélia se mostrou a equipe africana mais forte à frente da Nigéria, com muita
força ofensiva e uma zaga forte.
Das seleções europeias,
Holanda, França e Grécia são equipes que podem se orgulhar pela primeira fase. França
e Holanda encaixaram seu jogo e entraram muito bem na copa, a Holanda se adapta
ao time que estiver enfrentando, já a seleção francesa se mostrou sólida
defensivamente e tem um ataque muito forte e veloz. A Grécia passa de fase em copas
do mundo pela primeira vez, graças a um pênalti no final do jogo contra a Costa
do Marfim.
Brasil,
Alemanha e Argentina, caso não encontrarem uma boa formação e um estilo de jogo
consistente, encontrarão dificuldades ao decorrer da Copa do Mundo FIFA 2014.
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quarta-feira, 18 de junho de 2014
Adios España
A campeã do mundo Espanha fez uma Copa do Mundo muito abaixo da que fez em 2010, sendo eliminada na primeira fase. Esse post visa analisar o que aconteceu com a Espanha.
Para iniciar o post, quero ressaltar que eu já havia falado aqui no post que fiz a prévia da Copa que a Espanha não era mais a mesma de 2010, não tinha mais a mesma paciência para envolver os adversários, o mesmo toque de bola, além da idade estar pesando em alguns jogadores, como Xavi.
Isso que eu havia falado aconteceu mas não foi só isso. A Espanha foi pife. Só quem procurou jogar nos dois jogos foi Iniesta e David Silva. Diego Costa quando acionado buscava fazer algo, mas sem o brilho que teve no Atlético de Madrid, além disso, a bola chegou pouco.
Sem desmerecer os adversários, Holanda e Chile, que jogaram muito, a Espanha foi muito mal, tinha ter feito mais.
Com relação a escalação, as substituições e a convocação, o técnico não levou o Carvajal, lateral direito do Real Madrid, que fez uma excelente temporada, foi campeão europeu, mas acabou sendo cortado, dando lugar a Azpilicueta, reserva do Chelsea. Havia no elenco, também, Juanfran que fez uma boa temporada pelo Atlético de Madrid, mas mesmo assim Azpilicueta, que é fraco, acabou jogando.
Xavi fez uma péssima primeira partida, não vinha fazendo uma boa temporada, e acabou indo corretamente pra reserva no segundo jogo, mas a substituição foi errada. Era pra ter jogado Juan Mata, não o Pedro e, muito menos, colocar o Cazorla substituindo o Pedro, não colocando o Mata em momento nenhum da partida contra o Chile.
É claro que não pode culpar um ou dois jogadores, nem o técnico, mas a Espanha errou, como um todo, e acabou saindo feio.
Com relação ao esquema tático, o toque de bola é muito bonito, mas não vem dando certo desde a Copa das Confederações. Na minha opinião isso acontece porque Pep Guardiola não é mais o treinador do Barcelona. O Pep, indiretamente, treinava o toque de bola no Barcelona, e os jogadores do Barcelona acabavam levando essa troca de passes para a seleção.
Um time tem que ter mais de uma forma de vencer, a Espanha vem só se baseando no toque de bola e só ter uma forma de jogar é muito pouco para alguém ser campeão do mundo... Deu certo em 2010, mas era um outro momento. 4 anos atrás o tic-taca encantou, mas hoje é muito pouco.
Para iniciar o post, quero ressaltar que eu já havia falado aqui no post que fiz a prévia da Copa que a Espanha não era mais a mesma de 2010, não tinha mais a mesma paciência para envolver os adversários, o mesmo toque de bola, além da idade estar pesando em alguns jogadores, como Xavi.
Isso que eu havia falado aconteceu mas não foi só isso. A Espanha foi pife. Só quem procurou jogar nos dois jogos foi Iniesta e David Silva. Diego Costa quando acionado buscava fazer algo, mas sem o brilho que teve no Atlético de Madrid, além disso, a bola chegou pouco.
Sem desmerecer os adversários, Holanda e Chile, que jogaram muito, a Espanha foi muito mal, tinha ter feito mais.
Com relação a escalação, as substituições e a convocação, o técnico não levou o Carvajal, lateral direito do Real Madrid, que fez uma excelente temporada, foi campeão europeu, mas acabou sendo cortado, dando lugar a Azpilicueta, reserva do Chelsea. Havia no elenco, também, Juanfran que fez uma boa temporada pelo Atlético de Madrid, mas mesmo assim Azpilicueta, que é fraco, acabou jogando.
Xavi fez uma péssima primeira partida, não vinha fazendo uma boa temporada, e acabou indo corretamente pra reserva no segundo jogo, mas a substituição foi errada. Era pra ter jogado Juan Mata, não o Pedro e, muito menos, colocar o Cazorla substituindo o Pedro, não colocando o Mata em momento nenhum da partida contra o Chile.
É claro que não pode culpar um ou dois jogadores, nem o técnico, mas a Espanha errou, como um todo, e acabou saindo feio.
Com relação ao esquema tático, o toque de bola é muito bonito, mas não vem dando certo desde a Copa das Confederações. Na minha opinião isso acontece porque Pep Guardiola não é mais o treinador do Barcelona. O Pep, indiretamente, treinava o toque de bola no Barcelona, e os jogadores do Barcelona acabavam levando essa troca de passes para a seleção.
Um time tem que ter mais de uma forma de vencer, a Espanha vem só se baseando no toque de bola e só ter uma forma de jogar é muito pouco para alguém ser campeão do mundo... Deu certo em 2010, mas era um outro momento. 4 anos atrás o tic-taca encantou, mas hoje é muito pouco.
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sábado, 14 de junho de 2014
Troféu Giuseppe Meazza 2014 - Vencedores
OS MELHORES DA TEMPORADA 2013/2014 FORAM:
- REVELAÇÃO DA TEMPORADA - Adnan Januzaj (Manchester United)
- MELHOR TÉCNICO - Diego Simeone (Atletico de Madrid)
- MELHOR GOLEIRO - Thibaut Courtois (Atlético de Madrid)
- MELHOR ZAGUEIRO - Sergio Ramos (Real Madrid)
- MELHOR LATERAL - Filipe Luis (Atlético de Madrid)
- MELHOR MEIA - Angél Di María (Real Madrid)
- MELHOR ATACANTE - Cristiano Ronaldo (Real Madrid)
- MELHOR JOGADOR DA TEMPORADA - Cristiano Ronaldo (Real Madrid)
- REVELAÇÃO DA TEMPORADA - Adnan Januzaj (Manchester United)
- MELHOR TÉCNICO - Diego Simeone (Atletico de Madrid)
- MELHOR GOLEIRO - Thibaut Courtois (Atlético de Madrid)
- MELHOR ZAGUEIRO - Sergio Ramos (Real Madrid)
- MELHOR LATERAL - Filipe Luis (Atlético de Madrid)
- MELHOR MEIA - Angél Di María (Real Madrid)
- MELHOR ATACANTE - Cristiano Ronaldo (Real Madrid)
- MELHOR JOGADOR DA TEMPORADA - Cristiano Ronaldo (Real Madrid)
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Winners
sexta-feira, 13 de junho de 2014
PRIMEIRA RODADA, SEGUNDO DIA DE COPA DO MUNDO.
Primeiramente, o brasileiro tinha a arbitragem como preocupação no
Brasil, porém nesse inicio de copa vemos uma coleção de erros. Um pênalti e
inúmeros erros menores após um bom primeiro tempo, no jogo Brasil x Croácia,
foram apenas o início de um show de horrores da arbitragem, padrão FIFA.
MÉXICO 1 x 0 CAMARÕES
Quem
esperava uma boa partida, com bastante equilíbrio errou. Até foi um bom jogo,
mas o México foi muito superior e poderia ter se complicado na tabela graças a
dois gols mal anulados, por impedimento. Foi um time veloz e eficaz na
marcação, em uma atuação inspirada de dos Santos, mostrou ser consistente e
quebrando a esperança dos camaroneses em Eto’o que apesar de ter liberdade pelo
esquema tático proposto, pouco fez e mostrou estar fora de ritmo e forma física.
Com a
torcida a favor, a equipe mexicana logo na primeira etapa, fez dois gols. Porém
ambos anulados de forma equivocada, sem tomar sustos na defesa, atacaram de
forma consistente enfrentando um time bem recuado. Mesmo sofrendo com faltas
fortes e erros de arbitragem o time não “perdeu a cabeça” e foi contemplado com
um gol após boa troca de passes. Até que Camarões tentou uma reação, mas já era
tarde e estavam desgastados fisicamente, dessa forma México fica em segundo no
grupo atrás do Brasil.
ESPANHA 1 x 5
HOLANDA
Melhor
jogo até o momento, repleto de emoção, golaços e muita vontade. Assim que a abola
rolou a Holanda surpreendeu pela forte marcação e a postura ofensiva, e assim
foi à primeira chance, em que, o Robben deixou o Sneijder de frente com
Casillas que fez uma excelente defesa. Após o lance a Espanha reagiu e tomou
conta da partida com o famoso “tiki-taka”, durou pouco, mas serviu para abrir o
placar, em um lance duvidoso o árbitro deu pênalti que Xabi Alonso bateu com
muita precisão. Se Sneidjer perdeu para a Holanda, Davi Silva perdeu um gol cara
a cara com o arqueiro holandês, ao tentar fazer um gol por cobertura. A Espanha
estava melhor até que um lance espetacular contempla os amantes do futebol,
Blind faz um lançamento primoroso, de dar inveja a Gerson, para Van Persie que
ao ver Casillas adiantado finaliza com um cabeceio perfeito encobrindo o
goleiro. Encerrando o primeiro tempo.
A Holanda voltou para o jogo com muita vontade
e esperançosos por uma vingança da final da copa de 2010. Enquanto que a Espanha
não voltou, bom pode ser interpretado dessa forma, pois começou o massacre holandês.
Robben fez o primeiro dele após mais uma assistência de Blind, e aos 19
minutos, com a cobrança de falta fechada Casillas sofre falta, não registrada
pelo árbitro e De Vrij fez o terceiro gol da Holanda. Com esse placar a Espanha
ficou desnorteada e em um recuo para o goleiro, Casillas domina mal e ao fazer
pressão, Van Persie rouba a bola e faz o quarto gol da seleção holandesa. Aos 34
minutos Robben ganha na corrida de Piqué fica na frente do goleiro espanhol e
faz à parada e “corta” para a esquerda, com isso Casillas fica no chão os
zagueiros tentando tampar o gol, que de nada adianta, pois Robben chuta
colocado e encerra a vitória em 5 x 1. Para completar, depois de bobeada da zaga,
no finalzinho a bola sobra nos pés de Fernando Torres que ao tentar o corte,
perde a bola para Blind que fez uma ótima partida ao lado de Robben e Van
Persie.
CHILE 3 x 1
AUSTRÁLIA
Com um
começo avassalador, esperávamos uma goleada histórica, porém o Chile relaxou e
a Austrália equilibrou a partida. A seleção chilena estava jogando em casa praticamente,
uma torcida apoiando muito, e que imitou a torcida brasileira ao cantar o resto
do hino à capela.
Com uma
marcação pressão e um jogo de muita posse de bola, o Chile não demorou muito e
abriu o placar com Sánchez com uma sobra, após bola aérea. E em seguida Valdívia
amplia depois de uma jogada muito bem trabalhada. Mesmo precisando melhorar o
saldo, o Chile diminuiu o ritmo, devido ao calor e o desgaste, e no final do primeiro tempo, Cahill diminuiu.
O segundo
tempo foi mais equilibrado, e a limitada seleção australiana, quase empata a
partida e assim caminhou o jogo de forma morna e a Austrália apostando no jogo
aéreo devido à baixa estatura da defesa chilena. E no fim o Chile fecha o caixão em um rebote do goleiro.
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Copa do Mundo - Prévia - Parte 2
Inglaterra
O English Team chega renovado e menos badalado que nas últimas Copas, porém, com um time mais competitivo. Com a medida certa entre a juventude de Sterling e Sturridge, e a experiência de Rooney e Gerrard, a Inglaterra vem comendo o mingau pelas beiradas, e pode levantar a taça.
Tem um bom goleiro, uma defesa consistente e dois meias muito bons (Gerrard e Rooney).
Se a Inglaterra jogar a lá Liverpool, tem muitas chances de conquistar o bi campeonato, porém, se for um time mais tradicional será mais difícil, porém, não impossível.
Outra agradável surpresa pode ser o atacante Lambert, que mesmo já tendo certa idade, é um bom jogador e está bem. Nunca jogou em times grandes, por isso talvez seja desconhecido no Brasil, mas tem bom futebol, se coloca bem e faz gol. Seu estilo de jogo e nível técnico lembra muito a Fred e Klose - os 3 se equivalem como jogadores.
Uruguai
Após uma excelente Copa em 2010 e o título da Copa América posteriormente, o Uruguai fez uma eliminatórias ruim e acabou indo pra repescagem.
Suarez e Cavani são as principais armas para o time tentar repetir o Maracanazo de 50. Não vejo o Uruguai como favorito ao título, principalmente por causa de sua defesa ser fraca, mas a qualidade de seus atacantes faz o sonho do tri possível.
Itália
A Azzurra vem renovada, mas mantendo peças fundamentais de Copas passadas (Pirlo e Buffon), porém, Pirlo já não é mais o mesmo devido a idade, mas mesmo assim tem uma técnica fenomenal. Sua principal queda de rendimento está no quesito físico, que é bem inferior ao de Copas passadas. Buffon vem sentindo menos a idade, talvez por ser goleiro e não ter que correr. Continua com o reflexo apurado.
A Itália corre por fora, mas nunca pode ser descartada como candidata ao título.
O futuro da Itália parece estar garantido, com Immobile como possível futuro craque, mas, atualmente o time ainda não é o ideal.
Grupo D
O grupo D é um dos mais difíceis da Copa, por reunir 7 títulos mundiais. Ao meu ver Inglaterra fatura o primeiro lugar do grupo, e Uruguai e Itália decidem a vaga de segundo lugar. Porém, os dois classificados do grupo devem passar das oitavas, pois cruzam com o grupo C, o mais fraco da Copa.
Grupo C
Com Colômbia, Japão, Costa do Marfim e Grécia é o grupo mais fraco da Copa. Seus dois primeiros colocados devem ser eliminados nas oitavas, porém, mesmo sendo fraco deve ser um grupo interessante de se assistir nessa primeira fase, devido ao equilíbrio de suas equipes.
O English Team chega renovado e menos badalado que nas últimas Copas, porém, com um time mais competitivo. Com a medida certa entre a juventude de Sterling e Sturridge, e a experiência de Rooney e Gerrard, a Inglaterra vem comendo o mingau pelas beiradas, e pode levantar a taça.
Tem um bom goleiro, uma defesa consistente e dois meias muito bons (Gerrard e Rooney).
Se a Inglaterra jogar a lá Liverpool, tem muitas chances de conquistar o bi campeonato, porém, se for um time mais tradicional será mais difícil, porém, não impossível.
Outra agradável surpresa pode ser o atacante Lambert, que mesmo já tendo certa idade, é um bom jogador e está bem. Nunca jogou em times grandes, por isso talvez seja desconhecido no Brasil, mas tem bom futebol, se coloca bem e faz gol. Seu estilo de jogo e nível técnico lembra muito a Fred e Klose - os 3 se equivalem como jogadores.
Uruguai
Após uma excelente Copa em 2010 e o título da Copa América posteriormente, o Uruguai fez uma eliminatórias ruim e acabou indo pra repescagem.
Suarez e Cavani são as principais armas para o time tentar repetir o Maracanazo de 50. Não vejo o Uruguai como favorito ao título, principalmente por causa de sua defesa ser fraca, mas a qualidade de seus atacantes faz o sonho do tri possível.
Itália
A Azzurra vem renovada, mas mantendo peças fundamentais de Copas passadas (Pirlo e Buffon), porém, Pirlo já não é mais o mesmo devido a idade, mas mesmo assim tem uma técnica fenomenal. Sua principal queda de rendimento está no quesito físico, que é bem inferior ao de Copas passadas. Buffon vem sentindo menos a idade, talvez por ser goleiro e não ter que correr. Continua com o reflexo apurado.
A Itália corre por fora, mas nunca pode ser descartada como candidata ao título.
O futuro da Itália parece estar garantido, com Immobile como possível futuro craque, mas, atualmente o time ainda não é o ideal.
Grupo D
O grupo D é um dos mais difíceis da Copa, por reunir 7 títulos mundiais. Ao meu ver Inglaterra fatura o primeiro lugar do grupo, e Uruguai e Itália decidem a vaga de segundo lugar. Porém, os dois classificados do grupo devem passar das oitavas, pois cruzam com o grupo C, o mais fraco da Copa.
Grupo C
Com Colômbia, Japão, Costa do Marfim e Grécia é o grupo mais fraco da Copa. Seus dois primeiros colocados devem ser eliminados nas oitavas, porém, mesmo sendo fraco deve ser um grupo interessante de se assistir nessa primeira fase, devido ao equilíbrio de suas equipes.
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quinta-feira, 12 de junho de 2014
Revelações da Copa (Parte 3) - Ivan Rakitic
Espanhol, italiano, inglês, brasileiro, argentino? Nada disso, o personagem de hoje é croata, isso mesmo, atua em um país que vem crescendo no seu futebol. O meia Ivan Rakitic, de 26 anos de idade, acaba de acertar (por meio de empresários e agentes) sua transferência para o Barcelona, mas o que fez o time catalão virar seus olhos para "um croata"?! Tentarei explicar de onde vem a tranquilidade, precisão e disposição desse grande jogador que aos poucos vem ganhando destaque mundial.
Rakitic começou sua carreira no simpático, famoso e gigante suíço, Basel. Aos poucos foi desenvolvendo seu futebol, jogando um pouco mais adiantado, perto dos atacantes, Rakitic fez 33 jogos e balançou as redes 11 vezes. Individualmente Rakitic ainda faturou o prêmio de melhor jogador jovem da Super League e o gol mais bonito da Suíça contra a equipe do St. Gallen, ambos prêmios na temporada 2006/07.
Tendo feito exibições fantásticas com a camisa do clube suíço, o jovem meia queria mais visibilidade, e foi o que conseguiu no dia 22 de junho de 2007, ao ser anunciado pelo Schalke 04 em uma compra realizada pelos alemães de 5 milhões de euros. Na sua primeira temporada teve um enorme destaque, pela Bundesliga, finalizando sua campanha com 29 partidas, 3 gols e 10 assistências, e uma nova posição, Rakitic passaria a jogar um pouco mais recuado, de segundo volante, sendo essa posição a mais seguida por toda sua carreira, inclusive no Sevilla, time para o qual se transferiria em 2011.
Rakitic chegou no time espanhol do Sevilla já no meio da temporada europeia, em janeiro, foi titular em 13 jogos com 5 gols apontados até sua contusão no pé o afastar do campo, no fim da temporada europeia, o que fez o croata perder os últimos quatro jogos da campanha.
Já em 2012 Rakitic recebeu um novo desafio, fazer o papel de primeiro volante, com seu papel em campo completamente trocado, Rakitic chamou atenção mais ainda dos gigantes da europa, e na temporada 2013/2014 passou a ser capitão da equipe espanhola, o que deixou os clubes grandes ainda mais encantados com seu espírito de liderança e criatividade em campo. Atraído pelo meia, o Barcelona não titubeou e oficializou a contratação do meia há poucos dias atrás, o valor ainda é um mistério. Acredita-se que o meia vai à Cataluña com a difícil missão de ser o substituto de um ídolo dos azuis-grená, Xavi, que deverá ser negociado para fora do país após a copa do mundo.
Rakitic se destaca em campo pela sua polivalência, a sua capacidade de atuar em várias posições, e alternar os lados do campo com frequência confunde qualquer tipo de marcação, que deve redobrar suas atenções contra o meia croata. Pra piorar a vida dos adversários, Rakitic possui a calma absurda de um jogador da posição, o que o faz conseguir sair de muitas jogadas perigosas com extrema facilidade, aliando-se a isso tem a precisão assustadora nos seus passes, que encontram com facilidade os jogadores da sua equipe. Acredita-se que ao lado de Modric, a Croácia estará bem servida nessa copa do mundo, pois falta de "bola redonda" os atacantes não terão.
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3 pontos na conta do árbitro
Brasil X Croácia se enfrentaram na estréia da Copa. O "melhor" em campo a favor do Brasil foi o árbitro japonês Nishimura, que em um PÊNALTI VERGONHOSO E INEXISTENTE mudou o jogo prejudicando a Croácia.
O primeiro tempo foi nervoso, por ser estréia, os dois times se mostraram tensos. A Croácia abriu o placar em um contra-ataque, um gol contra de Marcelo. O empate brasileiro veio ainda no primeiro tempo, com gol de Neymar de fora da área.
O segundo tempo continuou equilibrado, porém o juiz roubou, digo errou, marcando um pênalti inexistente que levou o Brasil a virada. Após sofrer a virada a Croácia partiu pro ataque e acabou tomando um gol de contra-ataque, marcado por Oscar. Placar final Brasil 3 X 1 Croácia.
No geral, foi um jogo bem equilibrado, os dois times jogaram de igual para igual. Os dois gols de diferença não representam o que foi o jogo. O único diferencial da partida foi o árbitro que influenciou drasticamente no placar da partida.
Pelo Brasil Neymar jogou bem, Oscar e L. Gustavo, sendo os melhores em campo. Pela Croácia, o meio de campo, com Modric e Rakitic foi muito bem. Os piores em campo foram Marcelo, não pelo gol contra e sim pelas bolas nas costas que tomou, principalmente no segundo tempo, no período que a Croácia tentou ir pra cima; o goleiro Julio Cesar, que rebateu bolas pro meio; e o goleiro croata, Pletikosa, que demorou a cair no primeiro gol do Brasil e, ao longo da partida, saiu mal em várias bolas.
O primeiro tempo foi nervoso, por ser estréia, os dois times se mostraram tensos. A Croácia abriu o placar em um contra-ataque, um gol contra de Marcelo. O empate brasileiro veio ainda no primeiro tempo, com gol de Neymar de fora da área.
O segundo tempo continuou equilibrado, porém o juiz roubou, digo errou, marcando um pênalti inexistente que levou o Brasil a virada. Após sofrer a virada a Croácia partiu pro ataque e acabou tomando um gol de contra-ataque, marcado por Oscar. Placar final Brasil 3 X 1 Croácia.
No geral, foi um jogo bem equilibrado, os dois times jogaram de igual para igual. Os dois gols de diferença não representam o que foi o jogo. O único diferencial da partida foi o árbitro que influenciou drasticamente no placar da partida.
Pelo Brasil Neymar jogou bem, Oscar e L. Gustavo, sendo os melhores em campo. Pela Croácia, o meio de campo, com Modric e Rakitic foi muito bem. Os piores em campo foram Marcelo, não pelo gol contra e sim pelas bolas nas costas que tomou, principalmente no segundo tempo, no período que a Croácia tentou ir pra cima; o goleiro Julio Cesar, que rebateu bolas pro meio; e o goleiro croata, Pletikosa, que demorou a cair no primeiro gol do Brasil e, ao longo da partida, saiu mal em várias bolas.
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quarta-feira, 11 de junho de 2014
Copa do Mundo 2014 - Prévia - Parte 1
Quem vai levar esta taça cuja réplica (minha réplica o/) está a sua esquerda? Será o anfitrião Brasil? A tetra campeã e renovada Itália? A favorita Alemanha? A Argentina, time de Messi e Di Maria? O Uruguai repete a façanha de 50? Gerrard e Rooney levam o English Team ao seu 2º título? A França, pouco cogitada, surpreende e leva a taça? A Espanha consegue ser bicampeã consecutivamente? Ou teremos um campeão inédito, como Portugal, seleção do melhor do mundo; Bélgica ou Holanda?
Quem vai levar a taça ninguém sabe, porém, esse post (dividido em 3 partes) visa fazer uma análise de todas as seleções. Uma análise mais à fundo e específica de cada seleção será feita posteriormente por mim e pelos outros autores do blog (Sancler e Lucas). Para ver o post do Lucas sobre a Argentina clique aqui.
Brasil
Depois de dias eliminações consecutivas em quartas-de-final, para França e Holanda em 2006 e 2010 respectivamente, o Brasil chega com uma obrigação maior de ganhar a Copa, por estar sediando o torneio.
Adotando o técnico da ultima conquista (em 2002), Felipão mudou o espírito da equipe e isso deu pra sentir na Copa das Confederações ano passado. Eu não gosto do Felipão como pessoa, o acho mascarado, prepotente, e como profissional ele não convoca quem merece, convoca quem ele quer levando a seleção para o lado pessoal. Não gosto dele, mas como treinador, tenho que admitir que ele vem fazendo um bom trabalho com a seleção.
O time é, em sua maioria, inexperiente em participações em Copas. Essa será a primeira Copa dos principais jogadores do time, o que pode ser ruim, um peso à mais.
Os principais destaque são Oscar e Neymar. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, eu acho o Oscar melhor, pelo menos, mais útil. Neymar só pensa em aparecer e em driblar, na Copa das Confederações ele foi objetivo, apresentando um bom futebol. Pro Brasil é bom que ele jogue sério e pra frente, sem palhaçada. No resto o Brasil tem a melhor defesa da Copa, um goleiro bom porém velho, um meio de campo bem mais fraco que o meio dos concorrentes direto pelo título e um ataque oportunista - Fred e Jô se colocam bem, são oportunistas e fazem gol, porém, com a bola no pé são fracos, sendo, apenas, jogadores de um toque só.
O grupo do Brasil, na primeira fase da Copa é fácil. O jogo mais difícil será contra a Croácia na estréia, jogo que o Brasil pode perder. Porém, mesmo que não tenha um resultado positivo contra a Croácia, se classificará sem problemas, pois Mexico e Camarões são seleções bem fracas. O maior problema para o possível título do Brasil não se concretizar será a segunda fase, com uma possível oitavas de final contra ou Chile ou Holanda ou Espanha, quartas de final contra ou Inglaterra ou Itália ou Uruguai, e semi final contra a Alemanha. Uma derrota em qualquer um desses jogos não é nenhum surpresa. Pode ganhar os três? Pode. Mas pode perder também, qualquer um dos três. Não falei sobre a final, pois, se chegar na final, ganha.
Espanha
Lá Fúria Roja, atual campeã do mundo, não é mais a mesma de 2010. Não tem mais a mesma paciência para envolver os adversários, o mesmo toque de bola, além dos 4 anos a mais terem pesado em alguns jogadores como Xavi, que de longe não é mais o mesmo, além de Puyol que se aposentou.
Iniesta, autor do gol do título de 2010, continua jogando bem. Sentiu os 4 anos a mais na idade? Sim, sentiu. Esse fator está empobrecendo um pouco o seu futebol, porém não feito está fazendo com Xavi. Já Casillas não fica velho de jeito nenhum, continua tão genial feito em 2010.
Sergio Ramos e Xabi Alonso evoluíram em relação a 2010, e chegam para Copa em boa fase. Também podemos destacar David Silva, Carvajal e Diego Costa, novos em relação a 2010, porém chegam muito bem para essa Copa.
Diego Costa, o brasileiro naturalizado espanhol viveu uma espécie de novela até chegar nessa Copa do Mundo. Primeiro, disse que jogaria pelo Brasil, porém, recebeu uma resposta negativa de Felipão - o treinador brasileiro disse não querer o atleta jogando pelo Brasil, abrindo mão dele (o que pode vir a ser bem prejudicial para o Brasil, pois o Diego Costa é melhor que os centroavantes convocados por Felipão).
Não podemos desconsiderar a Espanha como candidata ao título, tem chance de ganhar, porém, tem um time inferior ao de 2010.
Holanda
No grupo B, ao lado de Espanha, Austrália e Chile, a Holanda chega muito renovada, com um time bem jovem.
Confesso que não acompanho a Eredivisie, então, desconheço a maioria dos garotos, porém, posso afirmar que se jogadores como Cliesen e De Vrij foram convocados é porque tem merecimentos.
Veteranos como Robben, van Persie e van Buyten continuam. van Persie e Robben são as estrelas do time, e podem brilhar, decidindo a Copa dando o primeiro título mundial para a Holanda, mas no geral é um time jovem, que a maior parte de seus jogadores chegas para sua primeira Copa. van Gaal é um bom treinador, que pode dar liga a esse time, levando-o ao título.
No grupo B Holanda e Espanha são as favoritas, porém, o Chile pode ficar com uma das vagas, eliminando uma das finalistas do mundial de 2010. O time do Chile é bem interessante, com o meia Vidal da Juventus e Alexis do Barcelona como destaque.
Amanhã eu posto a parte 2 e na sexta a parte 3 dessa análise. Se gostou, compartilhe, curta :D
Quem vai levar a taça ninguém sabe, porém, esse post (dividido em 3 partes) visa fazer uma análise de todas as seleções. Uma análise mais à fundo e específica de cada seleção será feita posteriormente por mim e pelos outros autores do blog (Sancler e Lucas). Para ver o post do Lucas sobre a Argentina clique aqui.
Brasil
Depois de dias eliminações consecutivas em quartas-de-final, para França e Holanda em 2006 e 2010 respectivamente, o Brasil chega com uma obrigação maior de ganhar a Copa, por estar sediando o torneio.
Adotando o técnico da ultima conquista (em 2002), Felipão mudou o espírito da equipe e isso deu pra sentir na Copa das Confederações ano passado. Eu não gosto do Felipão como pessoa, o acho mascarado, prepotente, e como profissional ele não convoca quem merece, convoca quem ele quer levando a seleção para o lado pessoal. Não gosto dele, mas como treinador, tenho que admitir que ele vem fazendo um bom trabalho com a seleção.
O time é, em sua maioria, inexperiente em participações em Copas. Essa será a primeira Copa dos principais jogadores do time, o que pode ser ruim, um peso à mais.
Os principais destaque são Oscar e Neymar. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, eu acho o Oscar melhor, pelo menos, mais útil. Neymar só pensa em aparecer e em driblar, na Copa das Confederações ele foi objetivo, apresentando um bom futebol. Pro Brasil é bom que ele jogue sério e pra frente, sem palhaçada. No resto o Brasil tem a melhor defesa da Copa, um goleiro bom porém velho, um meio de campo bem mais fraco que o meio dos concorrentes direto pelo título e um ataque oportunista - Fred e Jô se colocam bem, são oportunistas e fazem gol, porém, com a bola no pé são fracos, sendo, apenas, jogadores de um toque só.
O grupo do Brasil, na primeira fase da Copa é fácil. O jogo mais difícil será contra a Croácia na estréia, jogo que o Brasil pode perder. Porém, mesmo que não tenha um resultado positivo contra a Croácia, se classificará sem problemas, pois Mexico e Camarões são seleções bem fracas. O maior problema para o possível título do Brasil não se concretizar será a segunda fase, com uma possível oitavas de final contra ou Chile ou Holanda ou Espanha, quartas de final contra ou Inglaterra ou Itália ou Uruguai, e semi final contra a Alemanha. Uma derrota em qualquer um desses jogos não é nenhum surpresa. Pode ganhar os três? Pode. Mas pode perder também, qualquer um dos três. Não falei sobre a final, pois, se chegar na final, ganha.
Espanha
Lá Fúria Roja, atual campeã do mundo, não é mais a mesma de 2010. Não tem mais a mesma paciência para envolver os adversários, o mesmo toque de bola, além dos 4 anos a mais terem pesado em alguns jogadores como Xavi, que de longe não é mais o mesmo, além de Puyol que se aposentou.
Iniesta, autor do gol do título de 2010, continua jogando bem. Sentiu os 4 anos a mais na idade? Sim, sentiu. Esse fator está empobrecendo um pouco o seu futebol, porém não feito está fazendo com Xavi. Já Casillas não fica velho de jeito nenhum, continua tão genial feito em 2010.
Sergio Ramos e Xabi Alonso evoluíram em relação a 2010, e chegam para Copa em boa fase. Também podemos destacar David Silva, Carvajal e Diego Costa, novos em relação a 2010, porém chegam muito bem para essa Copa.
Diego Costa, o brasileiro naturalizado espanhol viveu uma espécie de novela até chegar nessa Copa do Mundo. Primeiro, disse que jogaria pelo Brasil, porém, recebeu uma resposta negativa de Felipão - o treinador brasileiro disse não querer o atleta jogando pelo Brasil, abrindo mão dele (o que pode vir a ser bem prejudicial para o Brasil, pois o Diego Costa é melhor que os centroavantes convocados por Felipão).
Não podemos desconsiderar a Espanha como candidata ao título, tem chance de ganhar, porém, tem um time inferior ao de 2010.
Holanda
No grupo B, ao lado de Espanha, Austrália e Chile, a Holanda chega muito renovada, com um time bem jovem.
Confesso que não acompanho a Eredivisie, então, desconheço a maioria dos garotos, porém, posso afirmar que se jogadores como Cliesen e De Vrij foram convocados é porque tem merecimentos.
Veteranos como Robben, van Persie e van Buyten continuam. van Persie e Robben são as estrelas do time, e podem brilhar, decidindo a Copa dando o primeiro título mundial para a Holanda, mas no geral é um time jovem, que a maior parte de seus jogadores chegas para sua primeira Copa. van Gaal é um bom treinador, que pode dar liga a esse time, levando-o ao título.
No grupo B Holanda e Espanha são as favoritas, porém, o Chile pode ficar com uma das vagas, eliminando uma das finalistas do mundial de 2010. O time do Chile é bem interessante, com o meia Vidal da Juventus e Alexis do Barcelona como destaque.
Amanhã eu posto a parte 2 e na sexta a parte 3 dessa análise. Se gostou, compartilhe, curta :D
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terça-feira, 10 de junho de 2014
A Copa de 50 pelos olhos de quem a assistiu
O meu avô assistiu a Copa de 50. Então, eu resolvi entrevista-lo e colocar aqui pra vocês.
As minhas perguntas são antecedidas por um -.
As respostas dele são longas, ocupam vários parágrafos e estão entre aspas "" e com cor verde.
Nas respostas eu coloquei informações adicionais entre [ ], informações que ele não falou, mas pra completar a informação pra vocês, eu achei melhor assim, com cor preta.
- Início da entrevista -
- Me fale tudo que você lembra da Copa de 50?
"Eu vi todos os jogos do Brasil, eu não me lembro direito, mas acho que o Brasil ganhou de 6 X 1 da Espanha, de 7 X 1 da Suécia, 4 X 0 do México. O jogo mais difícil foi em São Paulo, contra a Suíça, foi 1 X 0 com um gol do Alfredo do Vasco.
O jogo aqui contra o Uruguai o Brasil jogava pelo empate, porque naquele tempo era por pontos perdidos. O Brasil não tinha nenhum ponto perdido e o Uruguai tinha um ponto perdido porque tinha empatado com a Espanha. O Brasil jogava pelo empate. O Brasil fez 1 X 0 no segundo tempo com gol do Friaça e tomou dois gols de contra-ataque do Uruguai. Time que está ganhando não pode tomar dois gols de contra-ataque, ainda mais numa Copa do Mundo.
O Bigode era fraco, o lateral esquerdo. O Flávio Costa [técnico do Brasil na Copa] não colocava o Nilton Santos, que foi considerado o melhor back do mundo, mas o Flávio Costa não sabia, ou fingia que não sabia, aí colocava o Bigode. Eles tomaram dois gols de contra-ataque [na partida contra o Uruguai], o primeiro do Schiaffino e o segundo do Ghiggia. Todo mundo culpa o Barbosa.
Espero que não repitam isso agora, o Brasil pode ganhar, embora agora seja muito mais equilibrado do que era.
A concentração [da seleção brasileira] era em São Januário. La no Vasco, em baixo da arquibancada, tem dormitórios, e a seleção ficou lá. Acho que foi lá, eles não foram pra lugar nenhum não. Eles ficaram em São Januário e todo mundo entrava e saia de São Januário a noite toda, na noite anterior ao jogo [contra o Uruguai], ninguém se preparou pro jogo, porque estavam achando que dava pra ganhar fácil e o Uruguai nunca é fácil.
Naquele tempo se teve uma noção muito errada do futebol na Europa, porque a Europa vinha da guerra, a guerra acabou em 45, então o que eles jogavam de futebol tinha muito pouco tempo [devido a preparação ter sido apenas nos anos do pós guerra] para um país disputar uma Copa no nível do Brasil, Argentina e Uruguai, porque a recuperação do futebol [europeu] foi de 5 anos, o que deve ser muito pouco. Por isso deu uma ideia errada de que o futebol da Europa era fraco, e não tem nada de fraco, eles não tiveram tempo de se ajeitar porque vieram da guerra, que tinha durado de 38 a 45. A guerra pegou todo mundo, inclusive os jogadores de futebol que fazem parte do povo. Alguns países foram completamente arrasados na guerra.
Na minha opinião o Barbosa não teve culpa [dos gols sofridos contra o Uruguai]. O Brasil tava ganhando de 1 X 0 e jogava pelo empate. Com a torcida toda gritando o Brasil foi pro ataque, o que foi completamente errado, não tinha que ir pro ataque, tinha que deixar o Uruguai ir pro ataque e jogar de contra-ataque, mas aconteceu o contrário, o Uruguai que jogou de contra-ataque. O Ghiggia em uma jogada passou pelo bigode que era um lateral esquerdo fraco, entrou pela área pela direita, o Barbosa encostou [na trave], ele [Ghiggia] atravessou a bola pro Schiaffino que vinha chegando, vinha sozinho porque o Juvenal e o Bauer chegaram atrasados. O resto da defesa chegou todo mundo atrasado. Ninguém estava contando com isso, todo mundo achava que o jogo era fácil. E o segundo gol foi igual, o Ghiggia pegou a bola no meio de campo, passou pelo Bigode e entrou na área, o Barbosa abriu por causa do primeiro gol, para cercar o passe pro Schiaffino que já vinha chegando, nisso que ele abriu, o Ghiggia colocou a bola no espaço entre a baliza e o Barbosa, sem força, mas o Barbosa tinha jogado o corpo pra direita pra cercar o passe e não deu pra voltar. Culparam o Barbosa sozinho, mas o culpado foi todo mundo.
O time, se não me engano foi o mesmo a Copa toda, era Barbosa; Augusto e Juvenal; Eli, Danilo e Jorge; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico. Antigamente era assim que escalava: o goleiro, dois backs, três alfs e cinco atacantes. O escrete todo era do Vasco e do Flamengo e botaram o Bigode no time porque só tinha Vasco e Flamengo no time, o Bigode era do Fluminense, e o absurdo é que o reserva do Bigode era o Nilton Santos.
No jogo em São Paulo [Brasil 1 X 0 Suíça] o Flávio Costa, pra agradar o pessoal de São Paulo, colocou os três alfs do São Paulo, tirou Eli, Danilo e Jorge. O Friaça eu acho que tava machucado, o Alfredo, que também era do Vasco entrou no lugar dele e fez o gol. O Brasil ganhou da Suíça por 1 X 0.
Eu só não vi Brasil X Suíça que foi em São Paulo, eu vi Brasil X Uruguai que foi a final, Brasil X Espanha, Brasil X Suécia e mais o que... Me lembro de Brasil X México, mas não me lembro como era dividido não [em grupos ou não, como que era pra ir passando de fase].
Ninguém levava em consideração os times da Europa."
- A Inglaterra veio?
"A Inglaterra veio, perdeu pros EUA de 1 X 0. Foi uma zebra danada. Mas eles eram da outra chave.
Os times europeus eram considerados fracos. O Brasil ganhou da Suécia de 7 X 1, eu acho e da Espanha de 6 X 1. No jogo contra a Espanha o Maracanã todo cantou a música 'Eu fui as touradas de Madrid...'"
- Você ficou aonde no Maracanã?
"Na bandeirinha de corner, do lado que tem as cadeiras, até hoje tem aquelas cadeiras no meio de campo [antes da reforma era o setor mais caro do Maracanã, que ficava de frente pras arquibancadas brancas, em cima da cabine de imprensa. Hoje eu não tenho certeza de que setor é], eu fiquei ali, do lado aonde fica a torcida do Flamengo, mas perto da bandeirinha [de escanteio], à esquerda das cabines [de imprensa]. Todos os jogos ali.
Só que no último jogo... O Maracanã era uma arquibancada só, de cimento inteiriço, que dava volta. No último jogo, contra o Uruguai, tinha tanta gente que entre a pessoa sentada embaixo e em cima [no degrau de baixo e no degrau de cima], tinha outra pessoa de lado, vendo o jogo de lado pro campo. Sentado virado de lado pro campo, com a perna enfiada entre a bunda de um e os pés do outro. Todo mundo ficou mal acomodado, mas ficou assim."
- Como eram os ingressos? E como que vocês pegavam os ingressos?
"Era de papel. O tio Valdemar [um tio do meu avô e, consequentemente, meu tio também. Eu n~~ao conheci esse tio Valdemar, pois ele morreu antes de eu nascer] comprava. Cada um ia com o seu ingresso na mão e aí entrava, mas já tinha roleta. Você entregava o ingresso aí rodava a roleta. O certo era rasgar a entrada, porque nego dizia que depois devolviam os ingressos para serem vendidos lá fora. Mas não rasgavam, e você não queria saber se rasgaram ou não, você queria entrar.
Todo mundo achava que o Brasil ia ganhar fácil, e provavelmente ia mesmo, se não tivesse acontecido aquilo tudo. Passaram a noite [que antecedia a final] praticamente em claro, porque não deixavam eles dormir festejando [antecipadamente] a vitória da Copa.
Quando nós chegamos no último jogo o Maracanã já estava cheio. O jogo era as cinco. Nós chegávamos três horas pra sentar na sombra."
- Em que mês que foi a Copa?
"Junho e julho. Não era tanto calor assim."
- Fim da entrevista -
No decorrer do tempo do blog eu farei mais entrevistas com ele, sobre outros assuntos ligados a futebol e colocarei aqui pra vocês. Compartilhem, comentem, pois cada compartilhamento e comentário é um incentivo para a equipe do Sem Siro continuar.
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domingo, 8 de junho de 2014
Revelações da Copa (Parte 2) - Ciro Immobile
No começo deste post eu comentava aqui em casa que este jovem jogador seria um problema contra o time do Fluminense, e não é que foi?! Ciro Immobile é nada mais nada menos que um jovem jogador buscando espaço numa clássica seleção que passa por reformulação, Immobile está "no escuro" e ao mesmo tempo está enxergando seu futuro de sucesso como um centroavante da Azzurra.
Immobile foi revelado pelo Sorrento em 2002, e por lá ficou até 2008, onde se mudou para a Juventus de Turim, como de "Immobile" ele só tem o nome ele se mudou mais uma vez, dessa vez para a cidade de Siena, defender o time homônimo, após realizar três jogos oficiais pela Juve entre 2009 e 2012. Ciro, com apenas 21 anos na época, andou ainda pelo Grosseto onde fez apenas um gol em 16 jogos, cansado de tanto ver o jovem promissor rodar por vários clubes o time do dirigente Giorgio Repetto, Pescara, decidiu adquirir o jogador por empréstimo, negociando diretamente com a Juventus, daí pra frente Immobile seria uma joia preciosa e teria uma fila de clubes atrás dele, era só questão de tempo. Tempo este que chegou em 2011-2012, onde ajudou o Pescara na sua ascensão à Serie A, Immobile marcaria "míseros" 28 gols, a média assustava, visando que nos clubes anteriores ele não obteve tanto sucesso. Ao lado de Lorenzo Insigne, numa das duplas mais memoráveis dos tempos recentes do Pescara, ele era um sucesso com times grandes da Itália, que já o queriam adquirir juntamente de Insigne. E foi assim que ocorreu, após expirar o empréstimo da Juventus, o Genoa fez uma oferta e o adquiriu por completo, porém o sucesso não foi o mesmo e novamente Immobile não fez uma temporada brilhante, com apenas 5 gols marcados em 38 partidas.
Foi então a vez da equipe recém-promovida do Torino experimentar o atacante, Immobile chegou ao clube em 12 de julho de 2013, e fez uma temporada absolutamente monstruosa, marcando 22 gols em 33 jogos, a temporada excelente dos "touros" somada ao belo desempenho da sua dupla de ataque Cerci e Immobile, fizeram o passe do centroavante valer pouco mais que 15 milhões de euros, uma temporada que concedeu á ele convocações para seleção italiana, chances como titular na Azzurra e uma viagem só de ida para Dortmund, onde defenderá as cores do Borussia Dortmund na temporada 2014-2015.
Immobile, que em italiano significa imóvel, não tem nada de parado, em campo se movimenta bastante, confunde a marcação e não é centroavante propriamente fixo, busca alternativas e sai da área pra ajudar na construção do jogo, sua velocidade e físico o permite conseguir uma leve vantagem sobre adversários mais baixos e mais lentos, fora isso ainda possui um vasto repertório de finalizações, para ele não há obstáculos quando o objetivo é a rede adversária. Immobile é cotado para ser titular da Azzurra ao lado de Mario Balotelli, e seus três gols diante da equipe do Fluminense podem confirmar sua vaga como titular da seleção. O que de fato é bom é ver o brilhante futebol de um jogador jovem que juntamente de nomes como De Sciglio, Darmian, Verratti, Insigne e Balotelli podem dar alguma felicidade e esperança para a seleção tetracampeã, que passa a sofrer um rejuvenescimento e espera o amadurecimento desses nomes para voltar a ser a Itália que todos conhecem. "Avanti Italia, avanti Ciro".
Confira Immobile e companhia na Copa do Mundo de 2014, com notícias do blog Sem Siro Blog Clube.
Immobile foi revelado pelo Sorrento em 2002, e por lá ficou até 2008, onde se mudou para a Juventus de Turim, como de "Immobile" ele só tem o nome ele se mudou mais uma vez, dessa vez para a cidade de Siena, defender o time homônimo, após realizar três jogos oficiais pela Juve entre 2009 e 2012. Ciro, com apenas 21 anos na época, andou ainda pelo Grosseto onde fez apenas um gol em 16 jogos, cansado de tanto ver o jovem promissor rodar por vários clubes o time do dirigente Giorgio Repetto, Pescara, decidiu adquirir o jogador por empréstimo, negociando diretamente com a Juventus, daí pra frente Immobile seria uma joia preciosa e teria uma fila de clubes atrás dele, era só questão de tempo. Tempo este que chegou em 2011-2012, onde ajudou o Pescara na sua ascensão à Serie A, Immobile marcaria "míseros" 28 gols, a média assustava, visando que nos clubes anteriores ele não obteve tanto sucesso. Ao lado de Lorenzo Insigne, numa das duplas mais memoráveis dos tempos recentes do Pescara, ele era um sucesso com times grandes da Itália, que já o queriam adquirir juntamente de Insigne. E foi assim que ocorreu, após expirar o empréstimo da Juventus, o Genoa fez uma oferta e o adquiriu por completo, porém o sucesso não foi o mesmo e novamente Immobile não fez uma temporada brilhante, com apenas 5 gols marcados em 38 partidas.
Foi então a vez da equipe recém-promovida do Torino experimentar o atacante, Immobile chegou ao clube em 12 de julho de 2013, e fez uma temporada absolutamente monstruosa, marcando 22 gols em 33 jogos, a temporada excelente dos "touros" somada ao belo desempenho da sua dupla de ataque Cerci e Immobile, fizeram o passe do centroavante valer pouco mais que 15 milhões de euros, uma temporada que concedeu á ele convocações para seleção italiana, chances como titular na Azzurra e uma viagem só de ida para Dortmund, onde defenderá as cores do Borussia Dortmund na temporada 2014-2015.
Immobile, que em italiano significa imóvel, não tem nada de parado, em campo se movimenta bastante, confunde a marcação e não é centroavante propriamente fixo, busca alternativas e sai da área pra ajudar na construção do jogo, sua velocidade e físico o permite conseguir uma leve vantagem sobre adversários mais baixos e mais lentos, fora isso ainda possui um vasto repertório de finalizações, para ele não há obstáculos quando o objetivo é a rede adversária. Immobile é cotado para ser titular da Azzurra ao lado de Mario Balotelli, e seus três gols diante da equipe do Fluminense podem confirmar sua vaga como titular da seleção. O que de fato é bom é ver o brilhante futebol de um jogador jovem que juntamente de nomes como De Sciglio, Darmian, Verratti, Insigne e Balotelli podem dar alguma felicidade e esperança para a seleção tetracampeã, que passa a sofrer um rejuvenescimento e espera o amadurecimento desses nomes para voltar a ser a Itália que todos conhecem. "Avanti Italia, avanti Ciro".
Confira Immobile e companhia na Copa do Mundo de 2014, com notícias do blog Sem Siro Blog Clube.
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sábado, 7 de junho de 2014
Compraram a Copa?
Já aconteceram algumas entregadas no futebol. Isso é vergonhoso, mas, as vezes acontece. O Brasil é um país corrupto, todos sabem, seus governantes são capazes de qualquer coisa. Unindo esses dois fatos, corre um boato que essa Copa que começará semana que vem possa estar comprada.
Vamos primeiro falar sobre algumas das entregadas mais famosas, depois falar o por que de pensar que essa Copa possa estar comprada.
Algumas das "suposições" de entrega mais famosas:
- Flamengo X Liverpool em 1981 - que o título da Libertadores do Flamengo já havia tido uma arbitragem vergonhosa, um roubo descarado, todos que não são alienados pela Globo sabem. Porém, com relação ao intercontinental disputado no Japão, O GOLEIRO TITULAR DO LIVERPOOL DISSE QUE NÃO JOGARIA, não falou o porque. Quem foi pro jogo foi o goleiro reserva, e esse goleiro reserva, alguns anos depois deu uma entrevista falando que entregou o jogo. E, vendo depois os gols, da pra perceber que os gols do Flamengo foram defensáveis.
- Brasil X França em 1998 - RONALDO NÃO FOI PRO JOGO, por algum motivo. O que se viu em campo foi um Brasil apático, sem vontade de ganhar, porém, o time da França era melhor que o do Brasil, e a França acabou ganhando com um baile de Zidane.
- Togo X França em 2006 - Togo, que foi colônia da França, vencia o jogo por 1 X 0, resultado que eliminaria a França na fase de grupos. Porém, misteriosamente, algo aconteceu: ADEBAYOR SAIU DO JOGO, simplesmente por sair, sem nenhum motivo aparente, e depois disso, Togo foi irreconhecível, permitindo que a França viesse a se classificar.
- Corinthians X Boca em 2012 - RIQUELME NÃO DISPUTOU A FINAL, sem nenhum motivo aparente. Ele, inclusive, ameaçou sair do clube nos dias que antecederam a final, 'novela' essa que durou meses após a final. Ninguém sabe o porque de Riquelme ter querido sair do clube, o que se sabe é que o Boca praticamente não entrou em campo nos dois jogos contra o Corinthians.
O QUE ESSES QUATRO EXEMPLOS TEM EM COMUM?
JOGADORES QUE SE RECUSARAM A PARTICIPAR DE ALGO VERGONHOSO COMO ISSO E PREFERIRAM NÃO JOGAR.
Por isso, podemos pensar que essa Copa possa estar comprada... Tem muitos jogadores que decidiram não vir... Por exemplo, alguém deixar de jogar a Copa por causa de dor nas costas é piada. Quem realmente quisesse mesmo com essa dor faria um esforço.
É claro que tem jogadores que realmente se machucaram, como o caso do Reus e do Montes, mas, a maioria desses que não vem pra Copa por "lesões" podiam vir sim, não vem porque não querem, e por que não querem só o tempo vai responder.
Agora, se tivermos o Brasil campeão nessa situação será muito feio, e principalmente se Brasil e Argentina chegarem na final, que é o que se especula, será mais feio ainda, pois um deles já é mais fraco que concorrentes como a Alemanha, os dois então nem se fala.
Vamos primeiro falar sobre algumas das entregadas mais famosas, depois falar o por que de pensar que essa Copa possa estar comprada.
Algumas das "suposições" de entrega mais famosas:
- Flamengo X Liverpool em 1981 - que o título da Libertadores do Flamengo já havia tido uma arbitragem vergonhosa, um roubo descarado, todos que não são alienados pela Globo sabem. Porém, com relação ao intercontinental disputado no Japão, O GOLEIRO TITULAR DO LIVERPOOL DISSE QUE NÃO JOGARIA, não falou o porque. Quem foi pro jogo foi o goleiro reserva, e esse goleiro reserva, alguns anos depois deu uma entrevista falando que entregou o jogo. E, vendo depois os gols, da pra perceber que os gols do Flamengo foram defensáveis.
- Brasil X França em 1998 - RONALDO NÃO FOI PRO JOGO, por algum motivo. O que se viu em campo foi um Brasil apático, sem vontade de ganhar, porém, o time da França era melhor que o do Brasil, e a França acabou ganhando com um baile de Zidane.
- Togo X França em 2006 - Togo, que foi colônia da França, vencia o jogo por 1 X 0, resultado que eliminaria a França na fase de grupos. Porém, misteriosamente, algo aconteceu: ADEBAYOR SAIU DO JOGO, simplesmente por sair, sem nenhum motivo aparente, e depois disso, Togo foi irreconhecível, permitindo que a França viesse a se classificar.
- Corinthians X Boca em 2012 - RIQUELME NÃO DISPUTOU A FINAL, sem nenhum motivo aparente. Ele, inclusive, ameaçou sair do clube nos dias que antecederam a final, 'novela' essa que durou meses após a final. Ninguém sabe o porque de Riquelme ter querido sair do clube, o que se sabe é que o Boca praticamente não entrou em campo nos dois jogos contra o Corinthians.
O QUE ESSES QUATRO EXEMPLOS TEM EM COMUM?
JOGADORES QUE SE RECUSARAM A PARTICIPAR DE ALGO VERGONHOSO COMO ISSO E PREFERIRAM NÃO JOGAR.
Por isso, podemos pensar que essa Copa possa estar comprada... Tem muitos jogadores que decidiram não vir... Por exemplo, alguém deixar de jogar a Copa por causa de dor nas costas é piada. Quem realmente quisesse mesmo com essa dor faria um esforço.
É claro que tem jogadores que realmente se machucaram, como o caso do Reus e do Montes, mas, a maioria desses que não vem pra Copa por "lesões" podiam vir sim, não vem porque não querem, e por que não querem só o tempo vai responder.
Agora, se tivermos o Brasil campeão nessa situação será muito feio, e principalmente se Brasil e Argentina chegarem na final, que é o que se especula, será mais feio ainda, pois um deles já é mais fraco que concorrentes como a Alemanha, os dois então nem se fala.
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quarta-feira, 4 de junho de 2014
Proposta de reformulação das vagas em Copas do Mundo
Essa proposta sou eu que faço e elaborei. Será se a FIFA pode me ouvir?
Primeiramente, vamos colocar as vagas atuais:
- a Europa classifica 13 seleções
- a América do Sul 4
- a Concacaf (Américas Central e do Norte) 3
- Ásia 4
- África 5
- o país sede tem uma vaga garantida
- duas vagas para repescagem (4º da Concacaf, 5º da América do Sul, 1º da Oceania e 5º da Ásia disputam duas vagas).
Esse modelo de classificação tem alguns problemas:
- a América do Sul, tendo um país dela como sede (como esse ano tem o Brasil), e sua 5ª colocada se classificando na repescagem (como nesse ano o Uruguai), esse continente passa a ter mais de 50% de seus países classificados para Copa, o que é um grande disparate em relação a porcentagem de classificação de outros continentes.
- a Oceania corre o risco de não ter nenhuma seleção na Copa, se a sua primeira colocada não se classificar na repescagem e se, no mesmo ano, a Austrália, que disputa a eliminatória na Ásia não se classificar. Isso acontecendo, teríamos uma Copa do Mundo sem um continente, ou seja, uma Copa do Mundo sem todo o mundo, o que, para mim, não é certo.
- seleções boas da Europa como Polônia, Montenegro, Ucrânia, Suécia, etc, que fizeram eliminatórias muito boas de fora da Copa, e no entanto Costa Rica e Honduras, que são horríveis, vem pra Copa.
Para resolver essas três situações, eu proponho que:
- o país sede não tenha uma das vagas dos 32, e sim que seja que nem o campeão da Liga dos Campeões: tem a vaga garantida, mas, ocupa a vaga de um dos classificados do seu continente, por exemplo, a Copa sendo no Brasil, a América do Sul teria 3 vagas nessa edição, e o Brasil se classificaria direto com a 4ª vaga do continente. Se a Copa fosse no Japão, a Ásia teria 3 vagas e o Japão iria direto pra Copa, com a 4ª vaga. Assim, teríamos espaço para mais um time.
- acabaria com as repescagens, abrindo vaga para mais dois times.
Essas três vagas abertas, seria redistribuídas da seguinte forma: uma para o campeão da Oceania, de modo a garantir que sempre haja pelo menos uma equipe daquele continente; duas vagas para a Europa, fazendo com que seleções mais bem preparadas disputem a Copa. Teríamos, assim:
- 4 seleções da América do Sul
- 5 da África
- 15 da Europa
- 4 da Ásia
- 3 da Concacaf
- 1 da Oceania
O país sede teria vaga garantida, ocupando uma das vagas do seu continente.
O único problema que esse sistema que eu criei podia gerar seria, em caso de um país como a Nova Zelândia ou outro da Oceania sediar a Copa, não haveria classificatória lá, mas, eu acho muito improvável que alguém da Oceania sedia a Copa. Se a Copa um dia for lá, será na Austrália, e como a Austrália disputa a eliminatória asiática, isso não seria um problema, pois ela iria direto, ocupando uma das vagas de seu continente, que no caso é a Ásia.
Espero que, talvez um dia, a FIFA me ouça. Se você concorda comigo, ajude a divulgar essa ideia.
Primeiramente, vamos colocar as vagas atuais:
- a Europa classifica 13 seleções
- a América do Sul 4
- a Concacaf (Américas Central e do Norte) 3
- Ásia 4
- África 5
- o país sede tem uma vaga garantida
- duas vagas para repescagem (4º da Concacaf, 5º da América do Sul, 1º da Oceania e 5º da Ásia disputam duas vagas).
Esse modelo de classificação tem alguns problemas:
- a América do Sul, tendo um país dela como sede (como esse ano tem o Brasil), e sua 5ª colocada se classificando na repescagem (como nesse ano o Uruguai), esse continente passa a ter mais de 50% de seus países classificados para Copa, o que é um grande disparate em relação a porcentagem de classificação de outros continentes.
- a Oceania corre o risco de não ter nenhuma seleção na Copa, se a sua primeira colocada não se classificar na repescagem e se, no mesmo ano, a Austrália, que disputa a eliminatória na Ásia não se classificar. Isso acontecendo, teríamos uma Copa do Mundo sem um continente, ou seja, uma Copa do Mundo sem todo o mundo, o que, para mim, não é certo.
- seleções boas da Europa como Polônia, Montenegro, Ucrânia, Suécia, etc, que fizeram eliminatórias muito boas de fora da Copa, e no entanto Costa Rica e Honduras, que são horríveis, vem pra Copa.
Para resolver essas três situações, eu proponho que:
- o país sede não tenha uma das vagas dos 32, e sim que seja que nem o campeão da Liga dos Campeões: tem a vaga garantida, mas, ocupa a vaga de um dos classificados do seu continente, por exemplo, a Copa sendo no Brasil, a América do Sul teria 3 vagas nessa edição, e o Brasil se classificaria direto com a 4ª vaga do continente. Se a Copa fosse no Japão, a Ásia teria 3 vagas e o Japão iria direto pra Copa, com a 4ª vaga. Assim, teríamos espaço para mais um time.
- acabaria com as repescagens, abrindo vaga para mais dois times.
Essas três vagas abertas, seria redistribuídas da seguinte forma: uma para o campeão da Oceania, de modo a garantir que sempre haja pelo menos uma equipe daquele continente; duas vagas para a Europa, fazendo com que seleções mais bem preparadas disputem a Copa. Teríamos, assim:
- 4 seleções da América do Sul
- 5 da África
- 15 da Europa
- 4 da Ásia
- 3 da Concacaf
- 1 da Oceania
O país sede teria vaga garantida, ocupando uma das vagas do seu continente.
O único problema que esse sistema que eu criei podia gerar seria, em caso de um país como a Nova Zelândia ou outro da Oceania sediar a Copa, não haveria classificatória lá, mas, eu acho muito improvável que alguém da Oceania sedia a Copa. Se a Copa um dia for lá, será na Austrália, e como a Austrália disputa a eliminatória asiática, isso não seria um problema, pois ela iria direto, ocupando uma das vagas de seu continente, que no caso é a Ásia.
Espero que, talvez um dia, a FIFA me ouça. Se você concorda comigo, ajude a divulgar essa ideia.
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domingo, 25 de maio de 2014
La Décima
Campeão em 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000 e 2002, o Real estava há a 12 anos sem ser campeão europeu, e "la décima" era cobiçada por todos os Madridistas.
A TEMPORADA
Esse ano, a quinta final entre times do mesmo país, e primeira final entre times da mesma cidade, tivemos, frente a frente, Atlético de Madrid X Real Madrid.
O Atlético, primo pobre da cidade, fez uma temporada brilhante. Comandado por Diego Simeone o clube conquistou o título espanhol contra o Barcelona no Camp Nou. Um time com pouco investimento em relação a seus rivais, esteve no páreo, em todas as competições que disputou. Com Diego Costa, Arda Turan, Koke, Miranda, entre outros, encantou a Espanha, a Europa e o mundo.
Já o Real Madrid, repleto de estrelas como Di Maria, Cristiano Ronaldo, Bale e Modric, não havia conquistado nenhum troféu nesta temporada. O elenco mais caro do mundo, e, por que não dizer, o melhor elenco do mundo (ao lado do Bayern) precisava de um troféu para que seu brilho fosse comprovado.
A FINAL
O jogo foi muito bom. As duas equipes jogando de igual para igual, quase o tempo todo.
Diego Costa, jogou no sacrifício, mas não agüentou, foi substituído a menos de dez minutos de jogo.
No primeiro tempo o jogo foi exatamente como Simeone queria. O Atlético saiu na frente, e jogou o seu jogo: marcando muito forte, esperando, mas sem abdicar de atacar.
Porém, no segundo a sorte do Atlético virou para o lado Madridista - os Colchoneros ficaram acuados, abrindo mão de atacar, torcendo para o jogo terminar logo, e cada vez cedendo mais espaço para o Real. O jogo continuou assim, até que no último lance da partida, o iluminado Sergio Ramos empatou a partida, levando o jogo para a prorrogação.
Na prorrogação, o já acuado Atlético praticamente não jogou, e abalado emocionalmente tomou três gols, quase que de forma consecutiva, marcados por Bale, Marcelo e Cristiano Ronaldo. Placar final Real 4 X 1 Atlético. REAL CAMPEÃO DA EUROPA PELA DÉCIMA VEZ.
O destaque do jogo, o melhor em campo, foi o argentino Di Maria. Ele e Bale, auxiliados por Modric, fizeram o meio de campo do Real andar. Já Cristiano Ronaldo, em sua terceira final de Liga dos Campeões, jogou na mesma função que nas duas ultimas, a de pipoqueiro, não pegando na bola, e praticamente sem entrar em campo.Destaque também para Carlo Ancelotti, técnico do Real, que conseguiu seu terceiro título europeu, se igualando a Bob Paisley como o técnico mais vitorioso em UEFA Champions League.
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sábado, 24 de maio de 2014
Revelações da Copa (Parte 1) - Toni Kroos
Meia, técnico, cobra falta, lidera, erra pouquíssimos passes, tem um potente chute, excelente em cruzamentos, ambidestro... Essas são algumas características que definem um dos craques da seleção Alemã, Toni Kroos
Kroos começou sua carreira aos doze anos de idade, quando fez um teste no Greifswalder (onde seu pai era o treinador) em 1997, desde pequeno o jogador já tinha uma certa habilidade com a bola, uma visão de jogo privilegiada para alguém de tão pouca idade, não demorou para que em 2002 o meia se transferisse para os juvenis do Hansa Rostock, tradicional time da Alemanha, lá ficou um tempo atuando em posições mais avançadas, como meia ofensivo e usado muitas vezes com um segundo volante, onde começava a demonstrar mais ainda seu talento, ambidestro, o meia se destacava pela precisão com ambas as pernas e seus cruzamentos encontravam facilmente qualquer destino que ele quisesse, aos poucos Kroos foi evoluindo até ser contratado para o que seria seu maior salto na carreira até então, o poderoso Bayern Munich, em 2006, ele atuou pelas jovens categorias do clube e o prêmio individual que conquistou com a seleção sub-17 da Alemanha no mesmo ano no torneio 'FIFA World Championship U-17' o fez subir para o Bayern Munich II, Kroos faturava o prêmio Golden Ball, dado ao melhor jogador do torneio e o prêmio Bronze Shoe, ao terceiro lugar da artilharia da competição.
No Bayern Munich II, principal canteira do Bayern, Kroos se destacou mais uma vez e teve chances no time principal em 2007, dando duas assistências para os gols de Klose já na sua estreia pelo time, porém sem corresponder o esperado em outras partidas e com intuito de "pegar maturidade" foi emprestado ao Bayer Leverkusen, em 2009, Kroos teve então seu alcance como uma das revelações da Bundesliga, apontou 10 gols em 43 jogos, fora as vezes em que colocava seus companheiros de frente pro gol com extrema facilidade.
Tal temporada extraordinária fez o meia voltar ao Bayern na temporada 2010-2011, não foi titular de cara, mas as entradas em jogo o faziam crescer cada vez mais e sua habilidade pra criar jogadas ficava cada vez mais visível, durante seu fim de contrato em 2011 a equipe Bávara decidiu renovar com o meia até junho de 2015, vínculo mantido até hoje e com uma multa rescisória de mais de 30 milhões de euros.
Com as seguidas contusões de Schweinsteiger, Kroos ganhou mais espaço, até assumir de vez a titularidade da equipe, jogando ao lado de Scheweinsteiger quando voltou de contusão. Hoje o meia é especulado constantemente no Manchester United, os Red Devils vêm sofrendo uma forte crise e o setor do meio campo é um dos principais setores que mais sofre no time inglês, Kroos ''cairia como uma luva" no United e a pressão do time para contratar o jogador pode fazr o Bayern ter que aceitar a proposta do Manchester, somando o fato de que Kroos tem desavenças com o técnico do time bávaro, Pep Guardiola, o que facilitaria mais ainda a negociação.
Kroos, por errar poucos passes e comandar o ritmo de jogo com uma extrema calma e facilidade pode ser um dos destaques da copa do mundo, para se ter uma noção da qualidade do meia: durante o torneio da UEFA Champions League 2013/2014, principal torneio de futebol no mundo, Kroos acertou nada mais nada menos que 99% dos passes durante uma das partidas da fase de grupos, meta absurda jamais atingida em jogos da UEFA por jogadores como Pirlo, Xavi e Iniesta.
São inúmeras as qualidades do jogador de 24 anos, e ver um jogador de nível técnico tão alto será um privilégio aos torcedores, não só da Alemanha, mas de todos os países, durante a Copa do Mundo. O talento parece passar de geração em geração, pelo fato de Kroos ter um irmão mais novo, chamado Felix Kroos o qual vem também crescendo constantemente no mundo do futebol e no time onde atua desde 2010, o Werder Bremen.
Em sua vida pessoal Toni Kroos mantém um relacionamento com a estudante Jessica Farber e tem um filho com a moça: Leon, nascido em agosto de 2013.
Curtiu o artigo sobre o jogador? Em breve mais avaliações de jogadores da Copa, aqui no Blog Sem Siro!
Kroos começou sua carreira aos doze anos de idade, quando fez um teste no Greifswalder (onde seu pai era o treinador) em 1997, desde pequeno o jogador já tinha uma certa habilidade com a bola, uma visão de jogo privilegiada para alguém de tão pouca idade, não demorou para que em 2002 o meia se transferisse para os juvenis do Hansa Rostock, tradicional time da Alemanha, lá ficou um tempo atuando em posições mais avançadas, como meia ofensivo e usado muitas vezes com um segundo volante, onde começava a demonstrar mais ainda seu talento, ambidestro, o meia se destacava pela precisão com ambas as pernas e seus cruzamentos encontravam facilmente qualquer destino que ele quisesse, aos poucos Kroos foi evoluindo até ser contratado para o que seria seu maior salto na carreira até então, o poderoso Bayern Munich, em 2006, ele atuou pelas jovens categorias do clube e o prêmio individual que conquistou com a seleção sub-17 da Alemanha no mesmo ano no torneio 'FIFA World Championship U-17' o fez subir para o Bayern Munich II, Kroos faturava o prêmio Golden Ball, dado ao melhor jogador do torneio e o prêmio Bronze Shoe, ao terceiro lugar da artilharia da competição.
No Bayern Munich II, principal canteira do Bayern, Kroos se destacou mais uma vez e teve chances no time principal em 2007, dando duas assistências para os gols de Klose já na sua estreia pelo time, porém sem corresponder o esperado em outras partidas e com intuito de "pegar maturidade" foi emprestado ao Bayer Leverkusen, em 2009, Kroos teve então seu alcance como uma das revelações da Bundesliga, apontou 10 gols em 43 jogos, fora as vezes em que colocava seus companheiros de frente pro gol com extrema facilidade.
Tal temporada extraordinária fez o meia voltar ao Bayern na temporada 2010-2011, não foi titular de cara, mas as entradas em jogo o faziam crescer cada vez mais e sua habilidade pra criar jogadas ficava cada vez mais visível, durante seu fim de contrato em 2011 a equipe Bávara decidiu renovar com o meia até junho de 2015, vínculo mantido até hoje e com uma multa rescisória de mais de 30 milhões de euros.
Com as seguidas contusões de Schweinsteiger, Kroos ganhou mais espaço, até assumir de vez a titularidade da equipe, jogando ao lado de Scheweinsteiger quando voltou de contusão. Hoje o meia é especulado constantemente no Manchester United, os Red Devils vêm sofrendo uma forte crise e o setor do meio campo é um dos principais setores que mais sofre no time inglês, Kroos ''cairia como uma luva" no United e a pressão do time para contratar o jogador pode fazr o Bayern ter que aceitar a proposta do Manchester, somando o fato de que Kroos tem desavenças com o técnico do time bávaro, Pep Guardiola, o que facilitaria mais ainda a negociação.
Kroos, por errar poucos passes e comandar o ritmo de jogo com uma extrema calma e facilidade pode ser um dos destaques da copa do mundo, para se ter uma noção da qualidade do meia: durante o torneio da UEFA Champions League 2013/2014, principal torneio de futebol no mundo, Kroos acertou nada mais nada menos que 99% dos passes durante uma das partidas da fase de grupos, meta absurda jamais atingida em jogos da UEFA por jogadores como Pirlo, Xavi e Iniesta.
São inúmeras as qualidades do jogador de 24 anos, e ver um jogador de nível técnico tão alto será um privilégio aos torcedores, não só da Alemanha, mas de todos os países, durante a Copa do Mundo. O talento parece passar de geração em geração, pelo fato de Kroos ter um irmão mais novo, chamado Felix Kroos o qual vem também crescendo constantemente no mundo do futebol e no time onde atua desde 2010, o Werder Bremen.
Em sua vida pessoal Toni Kroos mantém um relacionamento com a estudante Jessica Farber e tem um filho com a moça: Leon, nascido em agosto de 2013.
Curtiu o artigo sobre o jogador? Em breve mais avaliações de jogadores da Copa, aqui no Blog Sem Siro!
A novidade que se repete...
Enfim o Real consegue a tão sonhada “La decima”,
enquanto que mais uma vez o Atlético deixa escapar nos minutos finais, forçando
um “terceiro jogo” e termina levando quatro gols.
Primeiramente, o jogo começou com uma
equivocada escalação em ambas as equipes. Por parte do Real, a entrada de Khedira,
no lugar de Xabi Alonso suspenso, fez sua segunda partida após um longo período
de contusão, ficou evidente a falta de ritmo e tempo de bola, falhou no gol do
Atlético e estava perdido no meio de campo. Por parte do Atlético de Madrid, um
Diego Costa machucado, passou a semana se tratando com placenta de égua, e
mesmo assim não deu certo, saiu aos 9 minutos do primeiro tempo. Uma atitude
egoísta, em um time baseado no coletivo, que posteriormente trouxe graves
consequências.
O
jogo começa, com um Real Madrid atordoado e um Atlético jogando no toque de bola
e saindo com força para o ataque, porém sem grandes chances. Por parte, do Atlético,
no primeiro toque ficou evidente que D. Costa não tinha melhorado assim se
queimou uma alteração. Com um início muito truncado, as defesas se saiam muito
bem, e com poucos lances perigosos, o primeiro gol da partida saiu em um
cruzamento na área, mal cortado e com uma assistência de cabeça, Godín cabeceia
e marca após a péssima saída de Casillas, sendo encoberto.
Com o gol, o Atlético teve mais tranquilidade para jogar, enquanto que o torcedor do Real via
uma tarde apagada de seus principais jogadores. Bale desperdiçou três oportunidades,
Benzema assistia ao jogo, Cristiano Ronaldo pouco fez Modric não tinha espaço e
assim por diante, exceto o Di Maria, o único jogador que arriscava jogadas e
participava bem dos lances. Resumindo o Atlético jogava no coletivo e o Real apostava
na qualidade individual de seus jogadores.
Após as substituições, no segundo tempo, o
Real foi para cima e o Atlético muito desgastado recuou, e depois de tanto
atacar, aos 48 minutos, Sérgio Ramos consegue empatar, levando para a
prorrogação. E assim começa o massacre (que nos remete a derrota marcante do Atlético
contra o Bayern em 1974). A zaga foi muito bem o jogo inteiro, mas não resistiu
ao cansaço, por não ter tido folgas, devido à disputa do campeonato espanhol,
deixou espaços e o Real muito ofensivo, conseguiu aplicar uma goleada com gols
de Bale (que era o pior em campo), Marcelo e Cristiano Ronaldo de pênalti. Sérgio
Ramos, Di Maria, Gabi, Koke, Gabi, Godín, Miranda (Felipão teve um AVC com essa
atuação), Juanfran e Filipe Luís (Felipão teve outro AVC e é duvida para a
copa) fizeram uma excelente partida e devem ser destacados.
Pode
não ter sido justo, mas quem disse e que é para ser? O Atlético deve ser parabenizado
pelo ano, mas falhou. Não arriscou como deveria e priorizou o espanhol, mas como
nós brasileiros, sofremos com a síndrome de Davi, torcemos pelos mais fracos.
Mas,
o que fica para a história, é o time campeão e assim o Real será lembrado, e
tendo em mente as características das equipes, o melhor para o futebol aconteceu.
Como vivemos um futebol chato marcado pela tática, o mais óbvio aconteceu, o
ataque ganhou. E como diz o ditado, “a melhor defesa é o ataque”, o que me
resta é parabenizar essas equipes e aos jogadores que pareciam gladiadores no
coliseu, se entregaram ao máximo e devem ter o reconhecimento de seus
torcedores.
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